sexta-feira, setembro 09, 2016

Justiça do RN nega liberdade a advogado preso na operação Medellín

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Justiça potiguar negou nesta sexta-feira (9) o pedido de soltura feito pela Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN) em favor do advogado
Allan Clayton Pereira de Almeida. O advogado foi preso provisoriamente após ser denunciado como um dos envolvidos na Operação “Medellín”, deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil na terça-feira (6).
O pedido de soltura foi feito nesta quinta-feira (8). Na oportunidade, o presidente da OAB no estado, Paulo Coutinho, afirmou que a entidade considerou que não existem motivos para Allan Clayton e Ana Paula da Silva Nelson - outra advogada detida na operação - estarem presos.
"Todas as provas já foram produzidas, os advogados já prestaram depoimento, então a prisão dos advogados não é necessária. Os dois tem estabelecimentos comerciais em Natal, endereço certo, atuação profissional a muito tempo na capital. Para a apuração do caso, não nos parece necessário que os advogados estejam presos", explicou Coutinho.
No entanto, o desembargador Gilson Barbosa negou o pedido de Habeas Corpus considerando que a prisão provisória está adequada ao caso, pois todos os requisitos foram cumpridos. Barbosa destaca ainda que a prisão se adequa a esta situação pois permite "a realização das oitivas quase que simultâneas das pessoas envolvidas”.
Na quinta-feira, a OAB também protocolou um pedido de soltura para a advogada Ana Paula da Silva Nelson. Segundo Paulo Coutinho, o pedido deve ser distribuído nesta sexta.
Operação  Medellín
O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagraram a operação denominada ‘Medellín’ na última terça-feira (6) com o objetivo de desarticular uma quadrilha de tráfico de drogas, também responsável por crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores.
Foram expedidos 14 mandados de prisão, 12 de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor e depois é liberada) e 26 de busca e apreensão. Entre os detidos estão dois advogados e três pessoas que já estão presas por outros crimes. A quadrilha é suspeita de ter lavado cerca de R$ 20 milhões com a compra de imóveis e carros de luxo. Participam da operação 21 delegados, 110 agentes e escrivães e mais quatro promotores de Justiça.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!