Onde estará Wally? A votação que selará o destino de Eduardo Cunha caminha para ter recorde em
abstenções. Aliados do peemedebista calculam que cerca de 200 deputados não aparecerão no plenário para votar sua cassação. A conta parece exagerada, mas a estratégia de esvaziar a sessão está em curso. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia tem dito que não pautará o caso com menos de 400 parlamentares presentes. Como são necessários 257 votos para tirar seu mandato, as ausências ajudam Cunha.
Chorar por último O Planalto atua para empurrar a votação final para depois do julgamento de Dilma. “Eduardo não pode ir primeiro”, diz um líder do centrão, que ajuda o governo nos bastidores.
Nem as máquinas Advogados de Cunha precisaram de dois dias inteiros para protocolar no Supremo o mandado de segurança para tentar reverter sua cassação. Mas o sistema falhou bem na hora.
Fonte: Folha de São Paulo
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