quarta-feira, novembro 18, 2015

Sejuc ainda não identificou causas das mais recentes mortes nos presídios

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Secretaria de Justiça e Cidadania ainda não concluiu quais as causas das últimas mortes registradas no sistema prisional do Rio Grande do Norte. Nessa terça-feira (17), um detento foi encontrado morto na
maior carceragem do Estado, o presídio de Alcaçuz. Antes, na segunda-feira, outro preso foi encontrado morto, em Mossoró. Ambos foram encontrados enforcados.

“Ao contrário das outras mortas, causadas por brigas entre facções, nesses últimos casos estamos falando de mortes em presídios que não abrigam mais grupos rivais. A tese pode ser de que se trata de encontro de contas entre os próprios presos”, explicou o secretário de Justiça e Cidadania, Cristiano Feitosa.

Segundo o titular da Sejuc, a Coordenadoria de Administração Penitenciária (COAP) foi acionada para que informe sobre as condições em que esses presos foram encontrados. Além disso, ele quer saber a cerca dos antecedentes das vítimas e se tinham ligações com alguma facção.

“Depois disso, vamos encaminhar o relatório para o setor de inteligência para que eles possam analisar se há relação entre as mortes e as brigas de facções”, esclareceu ainda Cristiano Feitosa.

As sucessivas mortes no sistema prisional – só neste ano foram 27 – já levaram a Ordem dos Advogados do Brasil a sinalizar que vai denunciar o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos. Feitosa diz que está tranquilo, pois lembra que está fazendo o que está à altura, considerando como recebeu o sistema prisional.

“A gente está muito tranquilo porque tem feito o que se pode fazer no momento da forma como o sistema está, como recebemos, com o sistema destruído. Obviamente quando se tem 250 homens juntos, quando ocorre uma morte como essa a gente tem que aguardar pelas investigações. O que precisamos fazer de imediato é estar presente e temos nos esforçados para isso”, concluiu Feitosa.

Fonte: Portal Noar

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