quarta-feira, agosto 26, 2015

Professores farão plebiscito para decidir sobre início de greve na UFRN

Concurso preencherá vagas e cadastro de reserva (Foto: Wellington Rocha)Nos próximos dias 27 e 28 de agosto, os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte estão sendo chamados a participar de um plebiscito para se
posicionar a favor ou contra a deflagração de greve na Instituição. O processo se dará por meio de sistema eletrônico, através da página do Sindicato – www.adurn.org.br.

“Numa conjuntura difícil, em que a correlação de forças não é favorável para o Movimento Docente, diante de um momento econômico muito incerto e das proposituras conservadores de parte da equipe econômica do Governo, queremos escutar a opinião dos professores da UFRN quanto à utilização ou não do instrumento da greve nesse momento”, esclarece o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte.

Todos os professores, sindicalizados ou não, da ativa e aposentados, podem participar da votação. Basta entrar na área restrita, digitar o número do CPF e do SIAPE, e seguir as instruções do sistema.

Para a diretoria, a introdução do plebiscito como instrumento de deliberação sobre Greve inscreve-se no marco do avanço da democracia proposta pelo Novo Movimento Docente, cuja proposta é a de ampliar a participação dos professores nos processos decisórios.



Votação

O Plebiscito será realizado das 8h do dia 27 de agosto às 18h do dia 28 de agosto, através de um sistema eletrônico de votação, disponível na página da entidade – www.adurn.org.br, e será acompanhando pela Comissão de Plebiscito.

Para os docentes que preferirem votar na sede do Sindicato, será disponibilizado um computador para o processo de votação durante o horário de funcionamento da sede, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

A apuração dos resultados ocorrerá imediatamente após o seu encerramento, e a divulgação será realizada na página do Sindicato no mesmo dia da apuração. Será considerada vencedora a resposta que obtiver a maioria simples dos votos.

Proposta

Enquanto os professores estudam a possibilidade de iniciar uma greve na UFRN, os servidores técnico-administrativos da Federal estão paralisados desde maio. Entre as reivindicações está o reajuste de 19,7% pago em uma só parcela.

Fora do RN, os docentes federais estão em greve há mais de 90 dias. A pauta dos servidores inclui reajuste salarial de 27,3% e data-base, reestruturação da carreira docente e melhores condições de trabalho. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão propôs reajuste de 21,3%, a ser pago em quatro anos, acrescida do aumento dos valores: do auxílio de alimentação, que vale apenas para ativos, que subirá em 85 reais; do auxílio saúde, cujo montante depende do salário e da idade do docente; e do auxilio creche, que terá um reajuste maior.

O impacto total da elevação desses auxílios para o conjunto de todos os servidores públicos federais do executivo chega, de acordo com o Governo, a 1,25 bilhões de reais, valor esse que significa menos de 1% da folha destes, que hoje é de aproximadamente 140 bilhões de reais.

Fonte: Portal Noar

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