quarta-feira, agosto 19, 2015

Aluna que agrediu colega deve prestar serviços comunitários, em GO

Aluna agride estudante por ciumes de ex-namorado em Itumbiara, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)A adolescente de 15 anos que agrediu uma colega, de 14, dentro da escola, foi sentenciada, na terça-feira (18), a prestar serviços comunitários por seis meses em
Itumbiara, no sul goiano. Ainda de acordo com a sentença do Juizado da Infância e Juventude, ela deverá receber tratamento psicológico. Um vídeo registrou a confusão entre as alunas (assista).
Se a estudante não cumprir com as medidas socioeducativas, o juizado pode reabrir o processo e determinar uma nova sentença. A Polícia Civil registrou dois boletins circunstanciados de ocorrência contra a suspeita por atos infracionais análogos aos crimes de ameaça, lesão corporal, desacato e injúria.
A mãe da adolescente agressora não comentou a decisão. Já o pai da menor agredida e a Subsecretaria Regional de Educação afirmaram que a medida é “adequada”.
A confusão aconteceu no último dia 11, no Colégio Estadual Polivalente. No vídeo que registrou a briga é possível ver que, mesmo caída, a aluna mais nova recebe inúmeros tapas e chutes.
Suspensão
A direção da escola suspendeu por cinco dias a aluna mais velha e a trocou de turno, para que não estude mais no mesmo horário da vítima. Ela deve voltar às aulas nesta semana. Para o pai da estudante agredida, a medida tomada pelo colégio não irá resolver a situação.

Mãe leva filha para audiência no Juizado da Infância e Juventude, em Itumbiara (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Mãe leva filha para audiência no Juizado da Infância
e Juventude (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
"Eu acho que, no mínimo, tinha que expulsar a menina da escola. Essa menina não tem capacidade de conviver com as outras alunas. Depois do fato ocorrido, a menina continua ligando para minha filha e ameaçando-a. Diz que vai fazer muito pior do que fez a primeira vez", afirma o pai, que não quis se identificar.
Já a mãe da estudante mais velha afirma que a punição foi o suficiente. Ela defendeu que a filha não pode parar de estudar.
Em nota, a direção da escola disse que optou por aplicar medidas pedagógicas para incentivar a tolerância entre os alunos e informa que as duas assinaram um termo de compromisso de comportamento.

Fonte: G1

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