quinta-feira, abril 09, 2015

Defesa Civil afirma que não há mais fogo nos tanques em Santos, SP

Fumaça continua saindo dos tanques de combustíveis (Foto: Guilherme Lucio / G1)O coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo, José Roberto Rodrigues de Oliveira, afirmou no começo da tarde desta quinta-feira (9) que não há mais fogo em
nenhum dos tanques da área industrial de Santos, no litoral de São Paulo. Apesar disso, ainda há fogo em vários pontos, na altura do solo, por causa do vazamento de combustíveis.
Durante toda a manhã desta quinta-feira, os bombeiros jogaram espuma e água para diminuir a quantidade de fogo nos tanques. Oliveira disse que todo o fogo foi apagado por volta das 10h. "O tanque de gasolina que estava em chamas foi preenchido com espuma. O fogo agora está concentrado apenas nas áreas de vazamento. No momento, há vazamento nos recipientes de álcool e gasolina", diz.

O coordenador Estadual da Defesa Civil, José Roberto Rodrigues, acompanha os trabalhos  (Foto: Guilherme Lucio / G1)O coordenador Estadual da Defesa Civil fala sobre
os trabalhos (Foto: Guilherme Lucio / G1)
Ainda segundo ele, 500 mil litros de LGE (Líquido Gerador de Espuma) foram importados e estão sendo encaminhados para o local do incêndio. Em um primeiro momento, devem chegar cerca de 180 mil litros provenientes dos Estados Unidos, 11 mil litros da Bahia, que chegaram em um avião da Força Área Brasileira, e cerca de 20 mil litros do Rio Grande do Sul.
Na manhã desta quinta-feira, uma reunião na Codesp entre várias autoridades discutiu uma possível transferência do acrilato de butila, que ocupa alguns tanques próximos ao incêndio. Alguns técnicos avaliaram a situação e a possibilidade foi completamente descartada.
No começo da tarde, a Ultracargo, empresa responsável pela área do incêndio, emitiu uma nova nota para a imprensa. Segundo a empresa, os trabalhos para o isolamento da área e contenção do fogo prosseguem. A operação continua com sete rebocadores que auxiliam na captação de água do mar e abastecem os caminhões de incêndio na frente de combate.
Durante todos os dias do incêndio, dezenas de moradores de várias cidades da Baixada Santista relataram problemas respiratórios e procuraram atendimento. Uma imensa nuvem de fuligem cobriu a região e afetou a rotina dos moradores. Um morador de Santos, por exemplo, registrou imagens da piscina dele antes e depois do incêndio, completamente suja.

Fonte: G1

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