quinta-feira, janeiro 15, 2015

Servidores do Judiciário decidem iniciar greve na próxima quarta-feira

Servidores querem audiência com o presidente do TJ, Cláudio Santos A assembleia do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sisjern) decidiu colocar a categoria em greve a partir da próxima
quarta-feira, 21.
Com a presença de mais de 600 servidores, a reunião transcorreu na Praça Sete de Setembro em frente ao prédio do Tribunal de Justiça.
Os fatores que provocaram a paralisação foram os cortes de Gratificação de Técnico Nível Superior (GTNS), fim de gratificações, extinção do Adicional por Tempo de Serviço (ATS). "Essas gratificações são direitos dos trabalhadores, garantidas nas leis, vindas de decisões judiciais. O que o desembargador está fazendo é a política de Robin Hood às avessas, tirando dos mais pobres e dando aos mais ricos", declarou Bernardo Fonseca, presidente do Sisjern.
Antes de iniciar a greve o comando do Sisjern quer uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça, Cláudio Santos, que decidiu pelas reduções.
As medidas da presidência receberam apoio público dos desembargadores durante sessão do pleno do TJ. Foi aprovada uma moção de solidariedade a Cláudio Santos, apresentada pelo colega e corregedor-geral da Justiça, Saraiva Sobrinho, foi acompanhada à unanimidade pelos demais pares da Corte, à exceção do próprio dirigente do Tribunal, que absteve-se de votar.
O desembargador Saraiva Sobrinho ressaltou que acredita na capacidade do desembargador Cláudio Santos e que as medidas são no sentido de equacionar a adminstração do TJ potiguar. O posicionamento do magistrado, no decorrer da parte administrativa da sessão, foi acompanhado pelos desembargadores. Entre os quais, o vice-presidente Amílcar Maia, que também prestou solidariedade ao presidente do Tribunal.
A argumentação de Saraiva enfatiza que o caminho do enfrentamento sem propostas não contribui para a melhoria da instituição.

Fonte: O Mosoroense

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