quarta-feira, janeiro 07, 2015

Robinson: “Vamos cortar gastos para investir em segurança pública”

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Robinson Faria assumiu o Governo do Estado em 1° de janeiro e já no dia 2 colocou 300 policiais militares a mais nas ruas de Natal e Grande
Natal com o objetivo de garantir a segurança da área metropolitana do Estado. E, devido ao pouco efetivo, a medida emergencial foi garantida por meio das diárias operacionais aos PMs, fato que levantou a dúvida: o Estado terá “caixa” para isso? Segundo Robinson, sim. Então, por que isso não foi feito antes? Por uma questão de prioridade, também de acordo com o novo chefe do Executivo Estadual.

“Quem estabelece as políticas públicas é o governador e vou estabelecer isso de acordo com o que encontrei nas ruas e o maior clamor, não só em Natal, mas em todo o RN, é a questão da segurança. Então, farei disso prioridade para não faltar dinheiro e se pagar as diárias operacionais dos policiais, não faltar dinheiro para se pagar os carros alugados, não faltar dinheiro para os combustíveis. Não pode faltar dinheiro para segurança, porque segurança significa vida”, afirmou Robinson Faria, em entrevista ao Bom Dia RN, da InterTV, na manhã de hoje.

Com um efetivo considerado “baixo” (deveria ter 13 mil PMs, mas só tem 9 mil) a Polícia Militar do RN precisou, nos últimos quatro anos pelo menos, recorrer a diárias operacionais para garantir efetivo extra durante ocasiões como carnaval, Carnatal, veraneio e festas de final de ano, além dos dias de jogos entre ABC e América. O problema é que, com o RN em crise financeira, muitos policiais tiveram que esperar meses para receber suas diárias pelo serviço prestado, o que acabou fazendo com que muitos não quisessem trabalhar em dias que seriam “de folga”.

Segundo Robinson, esse atraso não acontecerá no Governo dele. As diárias serão pagas enquanto for necessário para que esses 300 policiais a mais continuem nas ruas, fazendo um patrulhamento reforçado em áreas comerciais como Alecrim e Cidade Alta. “Já mudou totalmente a sensação e os resultados de segurança. Ou seja: polícia na rua e fazendo segurança de forma preventiva. Já recebi muitos telefonemas de comerciantes já aplaudindo isso”, afirmou Robinson Faria, se referindo as ações emergenciais que ele começou a implantar na segurança pública a partir de 2 de janeiro.

“O nosso governo já mostrou, em um dia, uma nova percepção de política pública em segurança com 300 policiais a mais nas ruas e vai ser assim até o fim. Nós vamos dar prioridade. Vamos cortar gastos, para investir na segurança”, acrescentou o governador, ressaltando que, além dos cortes, vai também buscar a viabilização de recursos para a segurança pública em Brasília, junto ao Ministério da Justiça e o ministro José Eduardo Cardozo, com quem já se reuniu antes mesmo de assumir. “Existem recursos em Brasília em todas as áreas. Na saúde, na educação e, principalmente, na segurança”, afirmou Robinson.

FUTURO

É importante ressaltar, como o próprio governador lembrou, que essas são medidas emergenciais. Afinal, Robinson pretende ao longo do seu mandato aumentar o efetivo da Polícia Militar e da Polícia Civil, convocando, por exemplo, os 800 PMs aprovados no último concurso público. “Vamos fazer a convocação dos 800 policiais do último concurso. Eu disse na campanha que sou a favor da convocação deles. Até assinei um documento dizendo isso. Estamos esperando só uma última demanda judicial sobre o caso e quando ela for concluída, eles serão convocados”, afirmou Robinson em entrevista no dia 2 de janeiro, um dia após tomar posse.

Na entrevista na manhã de hoje, Robinson Faria falou sobre outra ação futura ligada à segurança pública: as Centrais de Polícia. “No nosso programa de governo nós vamos ter uma coisa muito mais avançada que as atuais delegacias, que são as Centrais de polícia, que compreenderão a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Científica. As três em uma. Dessa forma se dá velocidade para elucidar os crimes, e começa a ter muito mais eficiência no atendimento à população. Humaniza o atendimento. Vamos abrir essas centrais nas cidades pólo e, depois, expandir para todo o Estado”, explicou o governador.

SAÚDE

Além da segurança pública, Robinson Faria também disse o que pretende fazer com relação à saúde, outro grande problema local. “Vamos redefinir o perfil dos 25 hospitais regionais no Estado: média, alta ou baixa complexidade para que a unidade funcione dentro da realidade da região”, comentou. No setor da saúde, Robinson destacou ainda a construção dos centros de diagnósticos para solucionar a questão do atraso e do acesso a exames preventivos para a população e do esperado novo hospital de trauma, que seria erguido por meio de uma parceria público-privada.

Fonte: Portal JH

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