sexta-feira, novembro 14, 2014

Empresário paulista é preso no Recife em 7ª fase da Operação Lava Jato

Policiais cumpriram mandado de busca em apreensão em prédio de luxo, em Boa Viagem (Foto: Divlugação/ Polícia Federal)Um empresário paulista de 57 anos foi preso às 6h desta sexta-feira (14), no Aeroporto dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, quando tentava embarcar para a capital
paulista. A prisão aconteceu durante a 7ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal em seis estados, entre eles Pernambuco.

Segundo a assessoria de comunicação da PF no estado, foram cumpridos um mandado de prisão temporária, com duração de cinco dias, e um mandado de busca e apreensão, cumprido em um apartamento de luxo no bairro de Boa Viagem, também na Zona Sul. O empresário preso, que mora no bairro do Boqueirão, em Santos, foi levado para a sede da PF, na área central do Recife.

De acordo com a polícia, ele é diretor técnico de uma empresa em Santos e estava na capital pernambucana provavelmente a negócios. “Esse prisão aconteceu quando esse empresário estava no check-in. (...) Ele está sob custódia da PF aqui de Pernambuco mas, posteriormente, ainda hoje [14] mesmo, vai ser encaminhado para Curitiba, haja vista que é lá onde estão transcorrendo todas essas investigações”, explicou o assessor de comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro.
Conforme a investigação, nada foi apreendido com o mandado de busca no apartamento em Boa Viagem. Os mandados foram expedidos pelo juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. 
Detalhes da operação
A Petrobras está no centro das investigações da Operação Lava Jato. O esquema da empresa, segundo a PF, foi usado para lavagem de dinheiro e evasão de divisas que movimentou cerca de R$ 10 bilhões. As investigações identificaram um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio, diz a PF.
O órgão ainda informou que a Justiça Federal do Paraná, responsável pelo processo da Lava Jato, decretou seis mandados de prisão preventiva, 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva (quando o suspeito é levado à polícia para prestar depoimentos) e 49 de busca e apreensão. De acordo com as suas participações no esquema, os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.
Os principais contratos sob suspeita são a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que teria servido para abastecer caixa de partidos e pagar propina, e o da construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, da qual teriam sido desviados até R$ 400 milhões.

Fonte: G1

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