Após três horas de reunião, o gabinete de segurança israelense decidiu na tarde desta segunda-feira (07/07) intensificar os ataques contra o Hamas. Segundo o jornal
"Os golpes serão mais duros", alertou um dos altos funcionários do Exército ao jornal israelense. "Cada dia será mais difícil para o Hamas. Vamos aumentar os ataques para deixar claro que é de interesse deles parar com o lançamento de foguetes”, completou.
Entre os reservistas estão oficiais da polícia das fronteiras, que deverão fazer parte de outras frentes do Exército. “Estamos demonstrando crescentes esforços e aumentando a nossa preparação em campo”, acrescentou a mesma fonte. O governo de Israel também divulgou hoje orientações de como a população deve se comportar em caso de emergência.
A temperatura subiu nas últimas semanas quando Israel iniciou uma série de buscas e prisões na Cisjordânia ocupada após o desaparecimento de três adolescentes israelenses.
Depois de encontrados os corpos, como ato de vingança, um jovem palestino de 16 anos foi morto há quatro dias em uma área próxima a Jerusalém. Na manhã desta segunda, dos seis israelenses detidos ontem pela polícia local pelo assassinato de Mohammed Abu Khdeir, três deles confessaram ter cometido o homicídio.
Para o gabinete de segurança de Israel, enquanto o Hamas alega publicamente seu desejo de calma e de cessar-fogo, por outro lado, o comportamento das operações militares do grupo palestino é justamente o oposto.
A contagem de corpos na Faixa de Gaza subiu na madrugada de hoje: há notícias de pelo menos mais oito mortos e três feridos. Segundo um porta-voz do braço armado do Hamas, bombardeios da Força Aérea Israelense deixaram seis combatentes do Hamas mortos. É o ataque mais mortal empreendido por Israel desde a escalada de violência na região.
Reprodução Cidade News Itaú via Opera Mundi
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