terça-feira, junho 17, 2014

Vereadores devem devolver valor de ingressos da Copa a prefeitura no AM

Em Manaus, a Arena da Amazônia recebe quatro jogos do mundial (Foto: Marina Souza/G1 AM)Os 41 vereadores que receberam ingressos comprados pela Prefeitura de Manaus para assistir as partidas da Copa do Mundo realizadas na Arena da Amazônia deverão
devolver os valores aos cofres públicos. Segundo a Câmara Municipal de Manaus (CMM), os parlamentares devem depositar os valores a partir desta terça-feira (17) em uma conta da Prefeitura, que gastou R$ 139,4 mil em entradas dadas a secretários e aos parlamentares. Na segunda-feira (16), a Prefeitura já havia sinalizado que o valor seria devolvido.
A CMM informou que cada vereador deverá depositar, com identificação, o valor na conta única da Prefeitura. Eles deverão apresentar o comprovante de depósito, que poderá ser feito por TED.. 
Os valores das devolução não são fechados, pois depende da localização dos assentos informado em cada ingresso. O vice-presidente da Câmara, Sildomar Abtibol (PROS), deverá devolver R$ 2.070. "Mas há vereador cujo valor é menor, em torno de R$ 1.400. Ainda estamos levantando isso melhor", disse o vereador, por meio da assessoria da CMM.

Polêmica
Ao total, foram comprados pela Prefeitura de Manausx 544 ingressos, totalizando o valor de R$ 139,4 mil. Os bilhetes foram distribuídos aos 41 vereadores e 21 secretários. As entradas foram entregues no dia 11 de junho e foram adquiridas diretamente com a FIFA, por intermédio da dotação orçamentária nº 23.695.1016.4015.000-339039-0100000.

A compra foi realizada pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult). Por meio de nota, a instituição informou que o valor estava dentro do orçamento da promoção turística da fundação
Após a denúncia relazada pelo G1, a compra foi alvo de apuração do Ministério Público Estadual do Amazonas (MPE-AM) por indícios de irregularidades. 
O prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, disse que o MPE-AM deveria investigar "coisas mais sérias". "A gente tem que deixar o Ministério Público livre para poder investigar coisas mais sérias, mais graves, como o superfaturamento na Ponte Rio Negro e Arena da Amazônia, por exemplo", declarou.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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