Um soldado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, suspeito de atentar contra a vida da presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do município de João Câmara, na
Ao G1, o major informou que foi a própria Nildinha, como é mais conhecida, quem denunciou o soldado. "Quando conversamos com a Nildinha, ela nos relatou que o soldado foi o responsável pelo atentado", disse o comandante.
Josemário revelou também que o PM havia sido preso recentemente por descumprir uma decisão judicial. "Após a separação dele, a juíza da comarca de João Câmara determinou uma medida preventiva para que ele ficasse distante da ex-mulher. Como ele descumpriu, foi preso. Depois que foi solto, colocamos ele para trabalhar em São Miguel do Gostoso, justamente para evitar que ele voltasse a descumprir a decisão", contou o major.
O comandante disse que o suspeito foi chamado para depor sobre o caso do atentado contra a presidente da CDL nesta quinta-feira (20). Mas, ao saber que a juíza cassou o alvará de soltura que o mantinha em liberdade, o suspeito fugiu da delegacia. "Quando ele viu que iria ser preso de novo, fugir. Ele roubou um carro aqui em João Câmara e depois o abandonou em Bento Fernandes, onde pegou outro veículo. Desde então, ele é considerado foragido", afirmou o major Josemário.
A polícia montou guarda na casa da ex-mulher do soldado e no hospital Santa Catarina, na zona Norte de Natal, onde Nildinha esteve internada. "Nossa preocupação é com a segurança da ex-mulher e da amiga dela, que foi baleada. Estamos conversando com a família do soldado para conseguir informações de onde possa estar. Esperamos prendê-lo para evitar que algo pior aconteça", concluiu o major.
Reprodução Cidade News Itaú
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