No RN, 35 municípios não possuem serviços bancários

Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, 35 não possuem qualquer tipo de serviço bancário e a população tem que deslocar para outras cidades vizinhas no sentido

de efetuar transações bancárias.

Isso significa que, além de bancos, as cidades também não têm lotéricas, caixas eletrônicos ou postos de atendimento. Uma das cidades do RN que a população tem que procurar atendimento em outras cidades é Lagoa de Velhos, que possui pouco mais de 2.700 moradores.

Os números estão disponíveis no relatório de dezembro do Banco Central. No país, 1.900 municípios do não têm agências bancárias, mas podem contar com outros tipos de serviço, como os já citados. Entre 2012 e 2013, apenas 19 cidades que não tinham o serviço ganharam agências.

O Rio Grande do Norte ocupa proporcionalmente a quarta posição entre os Estados brasileiros com pior situação relacionada ao atendimento bancário. Dos 167 municípios do RN, 21% não possuem serviço bancário. A pior situação é no Piauí, em que 68 dos 224 municípios – ou 30,4% – não têm nenhum serviço bancário. Depois aparecem Tocantins (22,3%), Paraíba (21,1%).

O Nordeste é a região que apresenta o maior número de cidades com falta de serviços bancários (9,1% dos 1.794 municípios), seguido pelo Norte (7,6%). As outras regiões têm valores mais baixos do que a média nacional (4,2%), sendo que a menor é a do Sul (0,2%).

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), “as instituições financeiras estão constantemente preocupadas em aprimorar seus canais de atendimento ao cliente e também em aumentar a capilaridade dos pontos físicos”.

O órgão afirma que o número de agências e postos de atendimento bancário (PABs) – dependências instaladas no interior de entidades de administração pública ou empresas privadas – e eletrônico tiveram uma expansão de 2,6% no país entre 2008 e 2012.

A Febraban ainda ressalta que, no período, os maiores esforços de penetração dos serviços foram feitos no Norte e no Nordeste, com crescimento de 9,2% e 6,8%, respectivamente. No Sul e Sudeste, que reúnem 72% do total de agências, o crescimento de 3,4% e 3,1% ao ano, segundo a entidade.

Reprodução Cidade News Itaú