quarta-feira, outubro 02, 2013

Fla aprova acordo com Maracanã até 2016, mas quer ajuda por arena própria

Flamengo tem contrato para jogar no Maracanã até 2014 e pretende fechar por mais três anos

O Flamengo aprovou na noite desta terça-feira o contrato para utilizar o Maracanã até o final de 2016. O acordo com a concessionária foi votado durante reunião do Conselho Deliberativo e contou com adendo: exigência de auxílio na construção de um estádio de pequeno porte - possivelmente na Gávea. O projeto de captação de recursos para reformas no CT do Ninho do Urubu através de incentivos fiscais também foi confirmado no encontro.

Por conta do aditivo, que não havia sido discutido com o Complexo Maracanã S/A, a assinatura pode ser adiada. O presidente do Conselho Deliberativo, Delair Dumbrosck, só autorizará o acordo caso as exigências feitas pelos grupos de oposição sejam aceitas pelo consórcio. A previsão de adiantamento de cotas da diretoria rubro-negra em R$ 27 milhões nas rendas com bilheterias foram motivos de críticas das chapas de oposição, mas passaram na votação.

O atual contrato com o grupo que administra o estádio se encerrava ao final desta temporada. O Flamengo já havia assinado novo acordo no dia 13 de setembro, onde aumentava a participação na receita líquida do jogo de acordo com a maior presença de público. Antes, o clube tinha apenas 50% da renda. Agora, essa será a fatia inicial para jogos pequenos. Com um estádio cheio, esse percentual pode ultrapassar 70%.

A diretoria do Flamengo e o Complexo Maracanã chegaram a renegociar ainda nesta terça-feira pontos do acordo fechado entre as partes, conforme antecipou o blog do Rodrigo Mattos. Essa nova conversa aconteceu pouco antes da votação e surpreendeu o consórcio, que tinha atendido a maioria das reivindicações do clube carioca. Durante a reunião do Conselho, o ex-presidente Márcio Braga discursou contra a aprovação, irritando a atual diretoria.

Segundo informações do Jornal Extra, o a concessionária será responsável por coordenação de venda de ingressos e acesso. O vínculo poderá ser rescindido se as cláusulas não forem cumpridas, caso o Governo do Estado cancele a concessão ou de forma unilateral, sem multa prevista, desde haja aviso prévio.

Reprodução Cidade News Itaú

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