sábado, agosto 10, 2013

SSP diz que laudos preliminares de caso de PMs assassinados são 'inverídicos'

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou, na tarde desta sexta-feira (9), nota em que afirma serem "inverídicas" as informações sobre laudos preliminares segundo os quais as vítimas da chacina na Brasilândia (zona norte da cidade) teriam sido sedadas antes de o crime ser cometido. A suposta existência dos documentos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML) havia sido anunciada mais cedo pela TV Record.

A SSP refutou também informações sobre uma suposta perícia preliminar que teria apontado uma pesquisa sobre métodos de sedação em um computador apreendido na casa das vítimas. Para a polícia, o principal e até agora único suspeito de ter matado o pai, a mãe, a avó e a tia-avó é o estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13. Ele também foi encontrado morto na casa da família.

As vítimas foram todas mortas com um tiro na cabeça disparado por uma pistola .40 pertencente à cabo da PM Andréia Pesseghini, 36. Outras três armas que pertenciam ao sargento da Rota (tropa de elite da PM) Luís Marcelo Pesseghini, 40, foram localizadas em uma perícia complementar em um armário da sala em que pai, mãe e filho morreram. As outras duas vítimas estavam na casa dos fundos.

"São inverídicas as informações acerca de resultados preliminares de análises toxicológicas, bem como em um computador da família, atribuídas aos dois institutos", diz trecho da nota da secretaria.

Hoje, foram ouvidas quatro testemunhas: dois filhos da tia-avó assassinada de Marcelo e dois professores do estudante.

O delegado que chefia as investigações, Itagiba Franco, deixou a sede do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) no final da tarde, sem comentar o caso com a imprensa que estava no local.

Para o DHPP, serão considerados para as investigações apenas "laudos oficiais" - dentre os quais, os de perícias nas armas encontradas na casa (cinco, ao todo), um par de luvas localizado no carro da PM morta Andreia, um computador e um celular da família e o exame toxicológico de material coletado . O prazo para análise é de 15 a 20 dias.

Os depoimentos das testemunhas serão retomados na próxima segunda-feira (12) com parentes e vizinhos do local da chacina.

Reprodução Cidade News Itaú

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