sábado, agosto 10, 2013

Acusada de participação na morte de primo do goleiro Bruno é condenada em MG

Denilza Cesário da Silva, 30, acusada de participar da morte de Sergio Rosa Sales, o Camelo, primo do goleiro Bruno que foi assassinado em agosto do ano passado, foi condenada a 13 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, nesta sexta-feira (9), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.

Os jurados consideraram que ela dificultou a defesa da vítima, considerado como uma qualificação para o crime. O juiz Ronaldo Vasques, do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, não permitiu que ela recorresse em liberdade. Ao todo, duas testemunhas foram ouvidas, e uma irmã de Sales deu depoimento na condição de informante.

Alexandre Ângelo de Oliveira, amante de Denilza e apontado como o autor dos disparos contra Camelo, aguarda julgamento de recurso que sua defesa impetrou contra a decisão de o mandar a júri popular.

Sales era uma das principais testemunhas do caso Eliza Samudio (ex-amante do goleiro Bruno) e foi morto no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte, quando saía para o trabalho.

Por causa do envolvimento no sumiço de Eliza, o primo do goleiro Bruno chegou a ser preso, mas foi solto e respondia ao processo em liberdade. À época, a suspeita da morte de Camelo foi atribuída a uma possível queima de arquivo, mas, para a polícia, o assassinato foi passional.

Tocaia
De acordo com a investigação, Sérgio Rosa Sales levou seis tiros após ser perseguido em ruas do bairro por Alexandre Oliveira, que estava em uma motocicleta. O acusado dos disparos armou uma "tocaia" para Sales depois que Denilza revelou a ele ter sido assediada pelo primo do goleiro quando passava pela porta da casa de Sales.

Ainda conforme as investigações, os acusados disseram que Camelo, em uma data anterior, teria tentando tocar as partes íntimas da mulher. No dia do crime, Oliveira havia determinado à mulher que passasse novamente pela rua de Sales. Conforme a polícia apurou, depois dos disparos, os dois fugiram na moto.

Os suspeitos da morte de Camelo foram presos no início de setembro. À época, o subcorregedor da Polícia Civil de Minas Gerais, Alexandre França Pena, informou que o casal se entregou porque ficou assustado com a repercussão do caso.

Em depoimento, Alexandre Oliveira e Denilza da Silva assumiram a autoria do crime e confirmaram que a motivação teria sido passional. Eles ainda disseram desconhecer que Sales era primo de Bruno.

A investigação do caso foi assumida pela Corregedoria da Polícia Civil mineira por causa da suspeita de envolvimento de policiais na morte de Camelo, o que foi descartado pelo órgão.

Reprodução Cidade News Itaú

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