terça-feira, agosto 13, 2013

'Nunca matei', diz PM suspeito de integrar grupo de extermínio no RN

Policial militar Rosivaldo Fernandes é suspeito de participar de grupo de extermínio. Ele e o advogado concenderam entrevista ao G1 à Inter TV Cabugi no RN (Foto: Anderson Barbosa/G1)O soldado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte Rosivaldo Azevedo Maciel Fernandes, que há três anos foi reformado por apresentar problemas psicológicos, se entregou na manhã desta terça-feira (13) à Polícia Federal. Ele é suspeito de integrar um suposto grupo de extermínio apontado como responsável por mais de 20 assassinatos na Grande Natal. O policial teve mandado de prisão expedido no início do mês pela juíza Denise Léa Sacramento Aquino, da comarca de São Gonçalo do Amarante, e era considerado foragido desde o último dia 6, quando a PF deflagrou a operação Hecatombe – uma referência ao sacrifício coletivo de muitas vítimas. Dos 18 suspeitos presos até agora, oito são policiais militares. Três pessoas, incluindo mais um PM, ainda são procuradas.

Antes de se entregar, no entanto, o policial concedeu entrevista ao G1. “Nunca matei ninguém”, disse ele, negando as acusações. Acompanhado do advogado Marcus Alânio Martins Vaz, Rosivaldo disse que vem sendo vítima de perseguições desde quando foi preso pela primeira vez. Ele e Wendell Fagner Cortez, que também é soldado da PM, foram presos em abril suspeitos de matar um jovem de 24 anos na cidade de Afonso Bezerra, que fica a 168 quilômetros da capital potiguar. O crime aconteceu na noite de 23 de março. Rosivaldo foi solto por força de uma liminar no dia 19 de maio.
"Eu me sinto envergonhado, fraco e injustiçado pelas acusações que estão atribuindo a mim, principalmente com relação a essa história de que eu e Wendell estaríamos planejando matar uma delegada da Polícia Civil, um promotor de Justiça e um agente da Polícia Federal”, defendeu-se.
O advogado Marcus Alânio disse que vai entrar com um pedido de revogação da prisão de Rosivaldo. "Isso porque não há indícios ou qualquer materialidade de que o meu cliente tenha participado de qualquer crime. Ele é inocente e vamos provar isso", falou.
O soldado Wendell, que permaneceu preso, teve novo mandado de prisão expedido durante a operação Hecatombe. Wendell e Rosivaldo são tidos como amigos inseparáveis e são considerados líderes do tal grupo de extermínio. Por meio da advogada Kátia Nunes, Wendell também nega as acusações.
O comandante geral da PM, coronel Francisco Araújo Silva, disse que já foi informado sobre a apresentação do soldado e que ainda nesta terça Rosivaldo será levado ao quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), na zona Norte da cidade, onde ficará custodiado.

Antes de se entregar, no entanto, o policial concedeu entrevista ao G1. “Nunca matei ninguém”, disse ele, negando as acusações. Acompanhado do advogado Marcus Alânio Martins Vaz, Rosivaldo disse que vem sendo vítima de perseguições desde quando foi preso pela primeira vez. Ele e Wendell Fagner Cortez, que também é soldado da PM, foram presos em abril suspeitos de matar um jovem de 24 anos na cidade de Afonso Bezerra, que fica a 168 quilômetros da capital potiguar. O crime aconteceu na noite de 23 de março. Rosivaldo foi solto por força de uma liminar no dia 19 de maio.
"Eu me sinto envergonhado, fraco e injustiçado pelas acusações que estão atribuindo a mim, principalmente com relação a essa história de que eu e Wendell estaríamos planejando matar uma delegada da Polícia Civil, um promotor de Justiça e um agente da Polícia Federal”, defendeu-se.
O advogado Marcus Alânio disse que vai entrar com um pedido de revogação da prisão de Rosivaldo. "Isso porque não há indícios ou qualquer materialidade de que o meu cliente tenha participado de qualquer crime. Ele é inocente e vamos provar isso", falou.
O soldado Wendell, que permaneceu preso, teve novo mandado de prisão expedido durante a operação Hecatombe. Wendell e Rosivaldo são tidos como amigos inseparáveis e são considerados líderes do tal grupo de extermínio. Por meio da advogada Kátia Nunes, Wendell também nega as acusações.
O comandante geral da PM, coronel Francisco Araújo Silva, disse que já foi informado sobre a apresentação do soldado e que ainda nesta terça Rosivaldo será levado ao quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), na zona Norte da cidade, onde ficará custodiado.

Reprodução Cidade News Itaú

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