sexta-feira, junho 07, 2013

Conab alcança meta de vender 500 mil toneladas de milho

Milho atende a manutenção de rebanhos na região A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atingiu esta semana um total de 500 mil toneladas de milho comercializadas pelo Programa de Vendas em Balcão nos municípios da Sudene, atingidos pela seca e beneficiados pela Operação Especial iniciada em maio de 2012, a fim de garantir abastecimento de milho para pequenos criadores que utilizam o grão na ração animal.
De acordo com o superintendente de Logística Operacional da Conab, Carlos Eduardo Tavares, as operações de compra e remoção de milho do Centro-Oeste do país para o Nordeste são fundamentais para suprir em parte o déficit entre consumo e produção, que chegou a 2 milhões de toneladas na região. 
"Havia uma previsão de safra agrícola de milho no Nordeste estimada no ano passado em 6 milhões de toneladas. Com as condições climáticas adversas, a expectativa chega a pouco mais de 4 milhões de toneladas", explica Tavares. 
"Esse trabalho de distribuição da Conab, que realiza a venda da saca de milho pelo valor de R$ 18,12, contra um valor de mercado que chega a ultrapassar os R$ 60,00 a saca em determinadas regiões do país, garantiu a sobrevivência desses pequenos criadores de animais, que de outra forma perderiam tudo à espera de um novo período de chuva".

Programa Venda em Balcão encaminha ajustes

Até o mês de maio de 2012, a quantidade média de milho adquirida por produtor cadastrado no Programa Venda em Balcão era de cerca de 3 mil quilos a cada mês. 
A partir da Portaria Interministerial nº 601, de 29 de junho de 2012, foi autorizada a venda de 3 a 14 mil quilos/mês por produtor nos estados do Nordeste, dependendo do seu plantel. Dentro do cronograma de ajustes técnicos, o limite foi reduzido para 7 mil quilos também em 16 de abril de 2013, por meio da Portaria Interministerial nº 220. 
Potencializado pelos efeitos da estiagem e com preços e limites especiais, disparou a demanda pelo milho comercializado pelo governo federal. 
Desde o começo da operação de combate aos efeitos da seca, o número de produtores cadastrados no programa subiu de 23 mil para mais de 160 mil. Este crescimento foi gerado principalmente pela necessidade de manter os rebanhos criados em toda a região.

Reprodução Cidade News Itaú

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