terça-feira, maio 21, 2013

Pego no doping, brasileiro defende liberação da maconha no UFC


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Nos últimos meses, o número de lutadores do UFC flagrados no exame antidoping cresceu abruptamente, prova de que a droga passou a fazer parte do cenário deste esporte de alto nível. Entre eles está o brasileiro Thiago Silva, pego no teste após sua vitória sobre o búlgaro Stanislav Nedkov, em novembro do ano passado.

Além de ter o triunfo anulado, o meio-pesado (93 kg) foi obrigado a passar por um período de desintoxicação em uma clínica especializada nos EUA. Nada, porém, que mudasse sua opinião sobre a droga que, a seu ver, deveria ser legalizada no esporte.

Em entrevista ao site do havaiano Bj Penn, Thiago afirmou que não considera justa a punição para quem fuma a erva, uma vez que ela não melhora a performance de nenhum competidor.

- Eu não bebo, mas gosto de fumar. Não fumo mais porque não posso, mas gostava muito porque me ajudava a relaxar. Na verdade, ela é legal na Califórnia. Não acho que é justo, porque não muda a performance dentro do octógono.

Liberado para competir, o paulista radicado na Flórida (EUA) se prepara para enfrentar o compatriota Rafael “Feijão” no próximo dia 8 de junho, em Fortaleza. Com duas vitórias anuladas após exames antidoping (Thiago também foi flagrado em 2011 ao vencer Brandon Vera), o brasileiro não sabe o que e vencer desde agosto de 2009, quando superou Keith Jardine.

- Cometi meus erros, mas paguei por eles. Estou focado na minha luta. A melhor forma para se manter no topo é lutar, e estou focado no treino, mantendo minha cabeça limpa e parando de fazer besteira.

Reprodução Cidade News Itaú

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