segunda-feira, maio 13, 2013

EUA tentam apurar se houve uso de armas químicas na Síria, diz Obama


O premiê britânico, David Cameron, e o presidente dos EUA, Barack Obama, em encontro nesta segunda-feira (13) (Foto: AFP)
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta segunda-feira (13) que o governo americano vai continuar buscando "descobrir os fatos" por trás das suspeitas de uso de armas químicas no conflito sírio.
A declaração foi feita em entrevista coletiva conjunta com o premiê britânico, David Cameron. Os aliados fazem um esforço diplomático para entar encerrar a guerra civil síria.
Cameron afirmou ver uma "janela de oportunidades" para encerrar o conflito antes que ocorra "o pior".
'A história da Síria está sendo escrita com o sangue de seu povo, e isso está acontecendo sob nossos olhos. O mundo precisa urgentemente de se unir para acabar com a carnificina', disse Cameron em entrevista coletiva conjunta com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Mas os dois decidiram "aumentar a pressão" sobre o contestado presidente sírio, Bashar al-Assad, para que deixe o poder. "Continuaremos com nossos esforços para aumentar a pressão contra o regime de Assad", disse Obama.
Mais cedo, Cameron disse que não descarta tomar medidas mais duras contra a Síria sobre a crescente evidência de que o país está usando armas químicas.
"Certamente não descartamos a possibilidade de intensificar a ação em resposta ao que parece estar acontecendo no terreno", disse Cameron à rádio NPR. "A evidência está crescendo, a margem de dúvida está diminuindo, e eu acho que isso é extremamente grave."

Atentado na fronteira entre Turquia e Síria
Explosões na cidade de Reyhanli, na fronteira entre Síria e Turquia, deixaram 48 mortos e mais de 100 feridos no sábado (11). As autoridades turcas responsabilizaram o governo sírio e afirmaram que a "linha vermelha" foi ultrapassada, o que autoriza Ancara a adotar medidas de represália. Nesta segunda (13), o ministro do Interior da Turquia responsabilizou a Síria e exigiu a renúncia de Bashar al-Assad, a quem chamou de assassino.
A Turquia apoia a rebelião síria no conflito com o regime de Damasco e recebeu 400 mil refugiados sírios em seu território.


Reprodução Cidade News Itaú

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!