quinta-feira, janeiro 31, 2013

Grêmio emite nota e fecha temporariamente arquibancada após queda de torcedores


Torcida do Grêmio faz a festa mesmo após a queda da divisória contra a LDU
A arquibancada da Arena do Grêmio está temporariamente fechada. O clube emitiu nota oficial na tarde desta quinta-feira e informou que o espaço não receberá torcedores até que as perícias necessárias sejam feitas.

No movimento conhecido como avalanche, para comemorar o gol da vitória contra LDU, a torcida do Grêmio acabou quebrando a divisória entre arquibancada e gramado, na noite de quarta. Dez caíram no fosso, oito se machucaram, três foram transferidos para o Hospital de Pronto Socorro, mas já foram liberados.

Na breve nota, no site oficial do clube, é informado que a decisão foi em acordo entre o clube e a administração do estádio.

"Em virtude dos fatos ocorridos durante a partida entre o Grêmio e o LDU na noite da última quarta-feira, 30, a Arena Porto-Alegrense e o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense comunicam que o setor norte – Nível 1, Arquibancada - não será utilizada até que sejam concluídas as perícias e investigações pelos órgãos competentes, bem como adotadas as medidas necessárias para preservar a segurança dos torcedores e do público em geral que frequenta aquele setor da Arena", diz a nota.

O Ministério Público já pediu esclarecimentos, e o inquérito policial tende a demorar até 30 dias sobre a quebra na divisória da Arena. Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros se antecipou e proibiu a avalanche, ameaçando não renovar alvará de funcionamento da nova Arena gremista.

No entanto, o alvará provisório vai até 19 de fevereiro, depois do jogo contra o Huachipato, do Chile, dia 14, pela fase de grupos da Libertadores. Mas como o clube optou por fechar a zona, não haverá entrada de torcedores no local no jogo da competição continental.

O Grêmio venceu a LDU por 1 a 0, gol de Elano, e nos pênaltis conseguiu a classificação para a fase de grupos da Libertadores. O time gaúcho entrou no grupo 8, ao lado de Fluminense, Huachipato, do Chile, e Caracas, da Venezuela.

Reprodução Cidade News Itaú

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