quinta-feira, dezembro 13, 2012

Terceiro réu é posto em liberdade


Reprodução

F. Gomes foi morto em casa, em novembro de 2010
A Justiça autorizou a saída do advogado Rivaldo Dantas de Farias, que estava preso por acusação de envolvimento no consórcio montado para matar o radialista Francisco Gomes de Medeiros, o “F. Gomes”, assassinado em outubro de 2010, em Caicó. Ele é o terceiro acusado posto em liberdade. Antes dele, a Justiça já havia concedido o benefício para o soldado PM Evandro Medeiros e o tenente-coronel Marcos Antônio de Jesus Moreira. Além desses dois, outros três réus do processo estão presos. A família do comunicador emitiu nota à imprensa lamentando a liberação dos réus do caso.
Rivaldo Dantas estava preso desde março de 2012 e ganhou o benefício de aguardar o julgamento em liberdade mediante algumas restrições. O advogado deverá se apresentar mensalmente à Justiça e está proibido de ausentar-se da Comarca de Caicó, onde o processo transita. Outra restrição imposta ao réu é com relação à manutenção de contato com os outros réus do processo e nem com as testemunhas.
O pedido de habeas corpus foi realizado ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, no dia 22 de novembro, e assinado pelos advogados Alexandre Magno Alves de Souza e Flávio Henrique Cavalcante da Silva.
Ontem, a família do comunicador emitiu uma nota aos veículos de comunicação, onde lamentou a demora para a realização do julgamento. Essa morosidade tem contribuído para que os réus sejam recolocados em liberdade, um a um.
“É com muita decepção e tristeza que recebemos a notícia de que, mais um réu envolvido na morte do nosso F. Gomes está em liberdade. É o terceiro que vai passar as festividades de final de ano em sua residência, enquanto nós não temos mais o nosso pilar, quem nos dava apoio em todos os momentos”, declarou a família do comunicador assassinado.
Ao todo, seis suspeitos são réus no processo do caso F. Gomes. Além dos dois policiais e do advogado, todos em liberdade, são réus: João Francisco dos Santos, o “Dão”, matador confesso; Lailson Lopes, o ‘Gordo da Rodoviária’, um dos mentores; e Gilson Neudo Soares do Amaral, ex-pastor.

O CONSÓRCIO
A Polícia Civil concluiu a investigação em torno do caso e revelou que os seis teriam se unido para providenciar a morte do comunicador. Todos tinham problemas com o radialista e queriam a sua morte. Uma parte contribuiu financeiramente e outros participaram na execução do assassinato.
Dos seis, apenas João Francisco dos Santos, o Dão, é réu confesso. Ele foi o responsável pelo assassinato do radialista e acabou sendo preso poucas horas após o ocorrido.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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