quinta-feira, dezembro 13, 2012

Júri condena à prisão, por maioria de votos, os 4 réus que mataram alemã


André Rabelo - Promotor (Foto: Katherine Coutinho / G1)"Foi pena máxima, não poderia estar mais satisfeito", disse
o promotor André Rabelo (D) (Foto: Katherine Coutinho / G1)
Foi lida pela juíza Marinês Marques Viana, por volta das 17h30 desta quinta-feira (13), a sentença que condenou Delma Freire de Medeiros, Pablo Tonelli, Ferdinando Tonelli e Dinarte Dantas de Medeiros pela morte da turista alemã Jennifer Kloker, 22 anos, em crime ocorrido em fevereiro de 2010, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Delma, sogra da vítima, foi condenada a 32 anos de prisão; Pablo e Ferdinando, respectivamente marido e sogro da alemã, foram condenados a 25 anos e seis meses de reclusão. Dinarte de Medeiros, beneficiado pela delação premiada, foi condenado a 14 anos e 4 meses de reclusão.
"Os jurados resolveram acatar na íntegra as denúncias do Ministério Público e rechaçaram as teses das defesas por maioria de voto", disse a juíza. Os quatro réus foram condenados por formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e sem chance da vítima se defender. Delma Freire foi condenada também por um terceiro crime, fraude processual. "As circunstâncias em que ocorreram o crime foram desumanas. A ré agiu com evidente dolo e as consequências são irreparáveis", comentou a magistrada.
Após a leitura da sentença, o promotor André Rabelo requereu à justiça o cancelamento das três certidões de nascimento que Pablo Tonelli tem no Brasil, o recolhimento dos passaportes dos três que viviam na Itália e a comunicação da decisão à embaixada do país europeu. "Ela realmente aplicou a pena de acordo com todas as condições legais", disse a promotora Ana Cláudia Walmsley Paiva. "Estou satisfeitíssima. Era o que esperávamos", comemorou a delegada Gleide Ângelo.
Além dos quatro réus que foram julgados pelo crime, cometido em 2010, há um quinto envolvido: Alexsandro Neves dos Santos, acusado de ter atirado e matado Jennifer, teve o julgamento adiado para 27 de fevereiro de 2013 porque o advogado dele ficou doente.

Fonte: G1/cidade News Itaú

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