Ganso é discreto como titular, e time reserva do São Paulo não sai do 0 a 0 com a Ponte

Ponte Preta		0	x	0		São Paulo
Técnico: Guto Ferreira						Técnico: Ney Franco

O meia Paulo Henrique Ganso teve a sua primeira oportunidade de ser titular com a camisa do São Paulo. Discreto, falhou na missão, e viu o time reserva do Tricolor não sair do empate sem gols neste domingo, em Campinas, contra a Ponte Preta, pela penúltima rodada do Brasileirão.

Segundo o Datafolha, Ganso recebeu 18 bolas e perdeu quatro. O camisa 8 do São Paulo deu 19 passes e acertou um nos 56 minutos que esteve em campo.

O técnico Ney Franco só relacionou reservas para a partida contra a Ponte Preta, visando a preparação dos titulares para a partida de quarta contra a Universidad Catolica pela semifinal da Copa Sul-Americana.

Com o que tinha em mãos, o treinador do São Paulo apostou na manutenção do esquema 4-2-3-1, com Willian José isolado no ataque, Ganso como armador e Maicon e Cícero nas pontas. Mas a equipe que jogou neste domingo em Campinas nunca havia atuado junta.

O São Paulo começou melhor e criou duas boas chances com Maicon e Casemiro, este último que perdeu um gol incrível após chutar de forma bisonha um rebote dado pelo goleiro Edson Bastos.

Aos poucos, a Ponte Preta equilibrou as ações da partida e pouco muito pouco não foi para o intervalo na frente do marcador. O goleiro Denis fez uma bela defesa e o zagueiro Edson Silva salvou uma bola quase em cima da linha.

“Até que a gente está bem, chegou no ataque, mas faltou fazer o gol. O ritmo também falta, mas é a hora que a camisa do São Paulo tem que entrar forte”, falou Maicon.

Ney Franco ousou no segundo tempo ao colocar o atacante Ademilson na vaga do lateral-esquerdo Henrique Miranda. O São Paulo passou a atuar no 3-5-2 com Cícero de ala-esquerda e Ademilson e Willian José no ataque. Pouco tempo depois, o discreto Ganso seu lugar ao meia  Cañete, que fez sua primeira partida na temporada e voltou a jogar após um ano.

As mudanças do São Paulo surtiram pouco efeito, pois a Ponte Preta teve mais chances de abrir o placar com Roger (na trave), Nikão e Rildo, que assustaram o goleiro Denis. O Tricolor teve boa chance com Ademilson – a bola passou perto da trave.

O São Paulo teve um segundo tempo muito apático, quase sem chegar ao gol da Ponte Preta, que seguiu perdendo boas chances de gol com Roger. Ney Franco voltou ao esquema anterior ao preservar Willian José para a entrada do lateral-direito Lucas Farias. Mas nem isso deu certo e o 0 a 0 ficou de bom tamanho para o Tricolor.

Fonte: Uol Esporte/Cidade News Itaú