O Tribunal de Justiça decretou, na noite de ontem (19), a prisão preventiva o prefeito de Londrina, José Joaquim Ribeiro (sem partido). O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) saiu às ruas da cidade em busca do chefe do Executivo, mas não o encontrou. As buscas continuam.
Na decisão, o desembargador José Maurício Pinto de Almeida entendeu que os autos demonstram que Ribeiro estaria causando uma intranquilidade social, após ter confessado ter participado de alguns crimes mencionados na denúncia, como a confissão de recebimento de propina.
Na ação criminal, a promotoria de Justiça acusou o prefeito, o ex-prefeito e outras 17 pessoas de terem participado de um esquema que levou ao desvio de R$ 3,8 milhões na licitação de compra de uniformes escolares pela Prefeitura de Londrina. Ribeiro, inclusive, teria confessado aos promotores e depois, reafirmado à imprensa, que teria recebido propina de R$ 150 mil, quando era vice-prefeito, dos empresários investigados nesta ação dos uniformes escolares.
O prefeito está de licença médica de dez dias desde o dia 13 de setembro e, desde então, não tem sido encontrado na cidade. A Câmara Municipal precisou notificar Joaquim Ribeiro através de edital no Jornal Oficial do Município e na imprensa, sobre o prazo de sete dias úteis para que ele apresente a defesa na Comissão Processante aberta contra ele por falta de decoro no episódio dos uniformes escolares.
Segundo o Gaeco, as informações estão desencontradas. Os advogados de Joaquim Ribeiro dizem que ele está em uma casa de repouso, mas algumas pessoas informaram ao Grupo que ele estaria no litoral de Santa Catarina.
Fonte: Portal Uol/Cidade News Itaú
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