O empresário Roberto Assis, irmão
do jogador Ronaldinho Gaúcho, depôs por mais de duas horas nesta quinta-feira
em uma CPI na Câmara Municipal de Porto Alegre.
A comissão investiga a relação
entre a prefeitura e um instituto do atleta, que trabalhava com jovens
carentes.
Na sessão, Assis, que é
responsável pela administração do instituto, foi defendido por vereadores que
apoiam o prefeito José Fortunati (PDT). O tucano Luiz Braz disse que, com as
explicações do empresário, a CPI perde "o seu objeto".
A comissão foi criada há dois
meses, após a divulgação de supostas irregularidades em convênios entre o
município e a entidade.
A prefeitura disse, no ano
passado, que pediria a devolução de R$ 354 mil referentes a uma das parcerias
com problemas na prestação de contas.
Assis negou irregularidades, disse
que depositou em juízo valores questionados e falou que as contas das parcerias
foram aprovadas.
Também afirmou que parte das
despesas era bancada do próprio bolso pela família do jogador do Atlético-MG.
"O instituto procurou o
know-how da prefeitura em gestão. Aceitamos esse convênio, em comum acordo,
pela expertise de trabalhar com crianças."
O irmão de Ronaldinho deu várias
respostas curtas, chegou a falar que não sabia responder algumas das perguntas
e se disse "tranquilo". Em vários momentos, os integrantes da CPI
questionaram a existência da CPI.
O instituto encerrou as atividades
em 2010 e recebeu R$ 2,9 milhões do município apenas para um de seus projetos.
Fonte: Uol Esporte/Cidade News Itaú
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