Avião de Sperafico faz pouso de emergência

(Iago Donatti/Colaboração RIC)

O avião do empresário Levino Sperafico, irmão do deputado federal Dilceu Sperafico, teve que fazer um pouso de emergência nesta manhã (23) em Toledo, Oeste do Paraná. A aeronave era ocupada por Levino e mais quatro pessoas, entre elas outros três empresários da cidade. Ninguém se feriu.

Um cinegrafista amador registrou o bimotor sobrevoando a cidade por aproximadamente meia hora para gastar o combustível. A medida é tomada para evitar um impacto maior com o solo e reduzir o risco de incêndio no momento do pouso. Outra aeronave, de uma empresa de táxi aéreo, acompanhou o voo, dando apoio ao piloto. A aterrissagem aconteceu sem maiores problemas, apenas resultando em danos no avião.

O piloto Tiago Santin possui quatro anos de experiência. Ele contou que o trem de pouso frontal apresentou problemas logo depois de o avião decolar do aeroporto, no início da manhã. “Depois de todos os procedimentos de segurança percebi que o trem de pouso estava ficando em meio curso, não totalmente baixado e travado e vendo que não ia ter como baixar, acionei o Corpo de Bombeiros para efetuar a segurança da pista e pousar e evitar o pior”, relata.

O piloto revela que os maiores riscos nesse tipo de situação ocorrem no momento do pouso. “Num pouso normal, a hora que toca o trem de pouso no chão mantém a estabilidade, nossa esperança nesse caso era que o trem fosse para trás e travasse, mas ele acabou recolhendo totalmente, então tivemos que manter o avião sem a direção, somente nos freios e nos trens traseiros”, revela.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros foram utilizadas na ocorrência - dois caminhões, um deles próprio para dar atendimento a este tipo de situação, e duas ambulâncias. Uma camada de espuma foi espalhada na pista.

“O tempo todo mantivemos contato com o piloto, ficamos conversando, trocando informações para dimensionar as providências a serem tomadas. Fez-se um lençol de espuma na pista, usando seis mil litros de água e espuma, ele previne a geração de fagulhas para evitar incêndios”, comenta o capitão do Corpo de Bombeiros, Rogério Lima de Araújo.

Os empresários seguiriam para a fazenda de Levino Sperafico no Mato Grosso do Sul.

Fonte: Portal Uol