quarta-feira, março 07, 2012

MP reabre investigação contra ex-deputado Gilson Moura suspeito de envolvimento na Operação Impacto

 (Ana Amaral/DN/D.A Press)

O Ministério Público solicitou o desarquivamento de um procedimento investigatório, relacionado ao ex-deputado estadual, Francisco Gilson de Moura, que teve movimentações financeiras suspeitas em sua conta, dois dias após a sua renúncia ao cargo eletivo, que ocorreu em novembro de 2010, por suposto envolvimento na 'Operação Impacto', que investiga o recebimento de propinas para aprovação do Plano Diretor. O pedido inicial do MP, relacionado a essa outra suposta ilegalidade, foi feito em 13 de dezembro de 2010, mas a decisão para arquivamento foi dada em fevereiro de 2011. 

Segundo o desembargador Expedito Ferreira, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN),que autorizou a reabertura da investigação, alguns indícios e fatos novos permitiram que o pedido de desarquivamento feito pelo MP, relacionado à movimentação financeira, fosse atendido. O desembargador também considerou a continuidade das diligências judiciais necessárias para apurar a suposta ilegalidade.

Os novos elementos se justificariam no fato de que uma operação financeira foi realizada através de pessoa jurídica sediada na cidade de Manaus- AM. No entanto, o MP ressalta que o representante da pessoa jurídica, parente do ex-parlamentar, afirmou em depoimento que teria encerrado as atividades da empresa há cinco anos, não apresentando informações coerentes sobre a natureza da transferência financeira realizada.

O MP esclareceu que, posteriormente, houve novo depósito, agora em dinheiro, no mesmo valor R$ 33 mil, para crédito na conta corrente da pessoa jurídica indicada na petição do MP. A peça ainda indica que este segundo depósito foi realizado em agência bancária localizada em Natal, especificamente, na rua Presidente Bandeira, 670, Alecrim, bem como que o representante da pessoa jurídica se encontrava em Natal na data da realização da operação. A decisão do vice-presidente do TJRN foi publicada nesta segunda-feira, 5 de março.

Leia a decisão na íntegra   AQUI 

Fonte: DN

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