ASSÚ – Desde a última segunda-feira, dia 26 de março, o trabalho intensivo de prevenção e combate à dengue no município do Assú foi reforçado com a participação de dois veículos Ultra Baixo Volume (UVB), os populares carros-fumacê, que permanecerão em atividade nos bairros e possivelmente em algumas das principais comunidades rurais até o dia 14 de abril próximo. A presença dos dois transportes por todo o citado período foi anunciada quarta-feira, pelo coordenador do Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, enfermeiro Breno Stanley Martins de Mendonça.
Ao transmitir a notícia, o coordenador aproveitou para revelar que os focos do mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da dengue, estão presentes em todo o município, segundo dados constantes no levantamento realizado pelo órgão, com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Endemias. Breno Stanley informou que os carros-fumacê atuam em horários específicos: no início da manhã, por volta das 5h30; e, no final da tarde, por volta das 18h. O coordenador alimenta a expectativa que, com este procedimento, possa verificar-se uma redução substancial no grau de infestação predial de focos.
Encontro discute combate à doença no município
Em paralelo à ação ostensiva com o uso dos carros-fumacê, a pasta municipal de Saúde promoveu, na terça-feira, 27, nas dependências do auditório do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), um encontro a fim de arregimentar o apoio de outros segmentos na luta contra a dengue.
"O encontro teve a proposta de promover uma ampla sensibilização com o intuito de obter a conscientização de todos para o enfrentamento do problema", justificou Breno Stanley. Ele registrou que o trabalho será extensivo à rede pública e privada de ensino existente no Assú.
O coordenador repetiu que, sem a colaboração de todos indistintamente, o esforço para vencer a dengue será inútil. "Não adianta eu ter todas as precauções para evitar a proliferação de focos do mosquito da dengue se meu vizinho não tiver uma atitude semelhante", exemplificou.
Registrou que é de suma importância que o cidadão comum contribua ajudando a eliminar tudo que possa representar criadouros do inseto vetor da dengue.
Além disso, enfatizou que é preciso que a população seja sensata no sentido de permitir o acesso dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias escalados para o serviço. As duas categorias estão trabalhando praticamente em tempo integral nas ações antidengue.
Fonte: O Mossoroense
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