terça-feira, janeiro 17, 2012

Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado é designado para atuar na comarca do Assú

NATAL/ASSÚ - A representação do Ministério Público Estadual (MPE) da comarca com sede na cidade do Assú - comarca esta que ainda compreende os municípios de Carnaubais e Porto do Mangue - ganhará o reforço de uma força-tarefa composta por diversos promotores. Trata-se do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Esta espécie de "tropa de elite" do Ministério Público que existe em praticamente todos os estados do país e é chamado a agir sempre em situações de grande importância terá uma participação no âmbito da comarca do Assú.
O trabalho que o Gaeco realizará será em parceria com a Primeira Promotoria de Justiça, que tem como titular a bacharela Fernanda Bezerra Guerreiro Lobo. A presença da força-tarefa do Gaeco na comarca do Assú tem por finalidade atuar nas peças dos autos nº 000251-17.20113.8. 20.0100, que está em estágio de tramitação na alçada da própria Primeira Promotoria de Justiça local.
A vinda da força-tarefa especial para tal atividade atendeu designação da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, com sede em Natal. O Gaeco também poderá fazer-se presente em outros atos judiciais que se mostrem necessários.
Um dos episódios recentes registrados no Rio Grande do Norte em que houve a participação dos membros do Gaeco, apoiado por forças policiais, e que teve repercussão em todo o Estado e até em nível nacional, ocorreu na cidade de Vila Flor.
Equipes compostas por policiais militares e promotores do Gaeco cumpriram desde as primeiras horas do dia 19 de dezembro do ano passado mandados de prisão e de busca e apreensão naquela cidade. A operação especial também resultou na prisão do prefeito Grinaldo Joaquim de Souza (PHS) e alguns vereadores de Vila Flor. 
OBJETIVOS
Segundo informação veiculada naquela oportunidade pela assessoria de comunicação da Procuradoria Geral de Justiça, o objetivo da operação foi desvendar um esquema de pagamento de propinas envolvendo agentes públicos locais.
Por enquanto, não há detalhes do processo que merecerá a atenção especial dos promotores que compõem o Gaeco e que desempenharão sua atividade ao lado da primeira promotora da comarca do Assú, Fernanda Bezerra Guerreiro Lobo. Porém, a presença do Gaeco na comarca deixa a impressão que se trata de uma investigação por sobre algum crime de grande proporção.

Fonte: O Mossoroense

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