quinta-feira, agosto 17, 2023

Caso Éverson: suspeita de extorquir dinheiro de jogador é indiciada pela polícia; mulher disse que teve um caso com o atleta

A fotógrafa Fabiana Coelho de Sousa e o goleiro do Atlético-MG Éverson — Foto: Reprodução/TV Globo e Pedro Souza/Atlético-MG

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou a fotógrafa Fabiana Coelho Sousa por perseguição e extorsão contra o goleiro do Atlético-MG, Éverson.


Em nota, a defesa de Fabiana Coelho Sousa informou que recebe "com surpresa e consternação a notícia do indiciamento", que não era esperado "devido à ausência de provas robustas". Levanta dúvidas, ainda, sobre a "imparcialidade do inquérito".


"A celeridade e o rigor com os quais os procedimentos foram conduzidos nos chamaram a atenção, [...], que raramente seguem esse ritmo acelerado. O modo como as informações foram divulgadas à mídia, a rápida manifestação do jogador e a apreensão acelerada de objetos evidenciam, a nosso ver, um tratamento diferenciado por parte de segmentos da Polícia Civil de Minas Gerais", diz trecho da nota da defesa da fotógrafa", diz a nota da defesa de Fabiana.


A nota da defesa ainda diz que Fabiana foi "alvo de ridicularização e descrédito" desde o início da investigação, um reflexo "de uma sociedade machista e preconceituosa".


A suspeita era de que ela chantageava o jogador, pedindo quantias em troca de manter em segredo o relacionamento extraconjugal que eles mantinham. Ela disse que acreditou em promessas de casamento feitas pelo atleta.

A Polícia Civil de Minas Gerais estava investigando o caso desde junho, quando policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa dela, no bairro Céu Azul, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, após determinação judicial de uma juíza de Lagoa Santa, na Região Metropolitana.


Na ocasião, a mulher negava os crimes. A Polícia Civil, entretanto, informou que, em um dos depoimentos, ela confessou o delito.


Completou, ainda, que havia prints de conversas por app de mensagens que mostram "certas ameaças e a exigência de valores" para que o relacionamento não fosse tornado público.


Segundo a Polícia Civil, o crime de perseguição tem pena prevista de seis meses a dois anos de reclusão e multa, e o de extorsão, pena de quatro a dez anos de reclusão e multa.


O g1 entrou em contato com a assessoria do jogador Éverson, que afirmou que ele não tem nada a declarar. Na última semana, o jogador foi questionado pelos jornalistas sobre o assunto e somente disse que "estava na mão dos advogados e que não comentaria nada".


Fonte: g1

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