terça-feira, dezembro 13, 2022

Vandalismo em Brasília: Arthur Lira diz repudiar violência e desordem


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (13) em uma rede social repudiar atos de violência e desordem.


Lira fez a publicação ao comentar os atos de vandalismo praticados por bolsonaristas radicais em Brasília nesta segunda (12). O grupo, por exemplo, tentou invadir o prédio da Polícia Federal, depredou uma delegacia e ateou fogo em veículos. O presidente Jair Bolsonaro não havia se manifestado publicamente sobre o assunto até a última atualização desta reportagem.


"As manifestações fazem parte da democracia. A capital federal recebeu cidadãos de todo o Brasil que, há mais de um mês, vem se expressando de maneira ordeira. Repudio veementemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado", publicou Lira.


Entenda o que aconteceu em Brasília:


Os atos de vandalismo começaram na frente da Polícia Federal, na Asa Norte, por volta de 19h30, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro;

A prisão do indígena aconteceu por determinação do STF e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República;

A PGR e o STF afirmam que o Tserere é investigado por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes;

Após a prisão de Tserere, um grupo de radicais tentou invadir um prédio da PF e incendiou carros;

A Polícia Militar foi chamada e reagiu com bombas de gás e balas de borracha;

Parte do grupo seguiu pela Asa Norte, onde realizou novos atos de vandalismo, incendiando carros e ônibus;

Às 23h08, mais de duas horas depois do início dos atos, o ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, escreveu em uma rede social que o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, "manteve estreito contato" com a Secretaria de Segurança do DF e com o governo do DF "a fim de conter a violência e restabelecer a ordem". Ele disse que "tudo será apurado e esclarecido" e que a situação está se normalizando".


Fonte: g1

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