quarta-feira, novembro 23, 2022

Senado aprova 13 embaixadores indicados por Bolsonaro; análise de nomes para postos estratégicos ficará para 2023


O plenário do Senado Federal concluiu nesta quarta-feira (23) a aprovação de 13 novos embaixadores e representantes do Brasil no exterior. As nomeações foram feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).


Após acordo entre a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e senadores, não serão votados neste ano nomes indicados para as embaixadas da Argentina, Itália e Vaticano – considerados postos estratégicos da administração.


O Senado realizou um esforço concentrado durante a semana para análise das autoridades. Os parlamentares confirmaram indicações de sete embaixadores na terça (22) e mais seis diplomatas nesta quarta.


Responsável por sabatinar os diplomatas, Esperidião Amin (PP-SC), explicou ao g1 que houve uma negociação entre ele, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o Itamaraty (atual gestão) e a equipe do novo governo sobre "nomes de consenso".


Segundo o senador, que preside a Comissão de Relações Exteriores (CRE), a partir desse "entendimento" ficaram de fora da apreciação os candidatos a embaixadores da Argentina, Itália e Vaticano.


Dessa forma, os nomes desses diplomatas serão apreciados somente em 2023. Assim, Lula poderá escolher os ocupantes desses postos-chave para a administração.


Entre os nomes aprovados pelos senadores, estão:


Marco Farani, Vietnã;

Benedicto Fonseca Filho, África do Sul;

Carla Barroso Carneiro, representante na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); e

Paula Alves de Souza, representante brasileira na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Hélio Vitor Ramos Filho foi o indicado de Bolsonaro para a embaixada na Argentina. O nome não foi votado e deve ser alterado pelo governo do PT. O presidente argentino, Alberto Fernández, visitou Lula um dia após a vitória nas urnas para manifestar seu apoio.


A outra indicação não analisada que pode ser mudada é a de Fernando Simas Magalhães para Itália e Vaticano.


Fonte: g1

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