quarta-feira, novembro 23, 2022

Operação Pélagos: PF cumpre 34 mandados de prisão contra suspeitos de tráfico de drogas no RN e outros seis estados

A Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta quarta-feira (23) para um desarticular grupo de pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas, além de outros crimes, com atuação principalmente região metropolitana de Natal.


Policiais do Bope em viatura descaracterizada, com dois homens algemados, na Ponte de Igapó, em Natal. — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi


A Operação Pélagos cumpre 42 mandados de busca e apreensão e 34 mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Norte, em Natal e nos estados do Acre, Rondônia, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro.


Do total de mandados expedidos pela Justiça, 31 de busca e apreensão e 20 de prisão foram cumpridos no Rio Grande do Norte.



Além da PF, a ação conta com apoio de policiais militares, civis e penais do Rio Grande do Norte. Cerca de 240 agentes atuam no cumprimento dos mandados. Em Natal, o helicóptero Potiguar I também foi usado nas buscas.


Segundo a Polícia Federal, a operação é a continuidade a uma ação desenvolvida anteriormente pela mesma força-tarefa. Com a identificação de novos integrantes do grupo criminoso, a polícia fez os pedidos de medidas à Justiça, que expediu os mandados de prisão.


"O objetivo é desarticular uma facção criminosa local que traz e difunde grande quantidade de cocaína consumida na Grande Natal. O tráfico de drogas, como é notório, por sua natureza, desencadeia uma série de outros crimes, sobretudo crimes contra a pessoa e contra o patrimônio. As investigações continuarão com a devida autorização judicial a fim de se identificar e prender outros integrantes que até o momento não foram completamente qualificados", afirma o delegado Wesley de Assis Urzedo, que coordenou a ação.


Os detidos serão encaminhados à sede da Polícia Federal no bairro de Lagoa Nova e, posteriormente, conduzidos ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição justiça.


De acordo com a PF, o nome da operação é uma alusão à palavra oceano em sua perspectiva de profundidade e tamanho, o que denota a relação de forte influência da organização criminosa investigada na sua área de atuação.


Fonte: g1

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