quinta-feira, outubro 01, 2020

RN tem crescimento de 7% no valor da produção agrícola em 2019

 O valor da produção agrícola do Rio Grande do Norte cresceu 7% em 2019. É o que aponta a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) que foi divulgada nesta quinta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



RN segue como maior produtor de melão — Foto: Divulgação / Sebrae


Ao todo, o valor da produção no ano passado atingiu R$ 1.701.125.000. No ano anterior, em 2018, esse número tinha sido abaixo: de R$ 1.586.998.000.


O aumento no valor da produção foi puxado principalmente pela cana-de-açúcar (25%), melão (20%), melancia (13%), banana (9%) e abacaxi (7%). A soma do valor desses cinco produtos representa 74% do total do valor da produção agrícola de todo o Rio Grande do Norte.


Em relação ao melão, o RN segue como o maior produtor do Brasil - fato que acontece desde 1994. Em 2019, o estado produziu de 356,7 mil toneladas, gerando um valor de R$ 340,3 milhões, o maior entre as unidades da federação. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 5,3%.


A pesquisa também apontou que a área plantada ou destinada à colheita cresceu no estado, saindo de 311.030 para 323.868 hectares. O aumento registrado foi de 4%.


A Produção Agrícola Municipal acontece anualmente desde 1974 e mostra resultados sobre a área plantada, colhida, quantidade produzida, rendimento médio e valor de produção de 64 produtos.



Brasil e Nordeste

No Nordeste, o Rio Grande do Norte é quem tem o terceiro menor valor de produção agrícola, segundo dados da pesquisa em 2019. Ao todo, a produção foi de R$ 1,7 bilhão, a frente apenas de Sergipe (R$ 1,3 bilhão) e Paraíba (R$ 1,2 bilhão). A Bahia é o estado com maior valor da produção: R$ 19,3 bilhões.


Já em comparação ao Brasil, o valor da produção agrícola do RN representa 0,5% da produção nacional. Os estados com maior participação são Mato Grosso (16,2%), São Paulo (15,4%) e Rio Grande do Sul (11,3%). O Brasil teve crescimento de 5% no valor da produção em 2019, com R$ 361 bilhões.


Fonte: G1

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