quinta-feira, julho 02, 2020

União Europeia aprova vacina contra o Ebola que leva a mesma tecnologia estudada para a Covid-19

A União Europeia (UE) autorizou nesta quarta-feira (1º) a produção de uma vacina contra o Ebola que usa a mesma tecnologia estudada para a imunização contra o coronavírus Sars-Cov-2. O laboratório ainda espera uma liberação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a distribuição da substância em países da África, onde há surtos ativos da doença.

Kavota Mugisha Robert (esquerda), voluntário na força de resposta ao ebola, é visto com equipamento de descontaminação enquanto seus colegas se preparam para entrar em casa de paciente com suspeita da doença, em Beni, na República Democrática do Congo, em foto de 8 de outubro de 2019 — Foto: Reuters/Zohra Bensemra/File Photo
Kavota Mugisha Robert (esquerda), voluntário na força de resposta ao ebola, é visto com equipamento de descontaminação enquanto seus colegas se preparam para entrar em casa de paciente com suspeita da doença, em Beni, na República Democrática do Congo, em foto de 8 de outubro de 2019 — Foto: Reuters/Zohra Bensemra/File Photo

A vacina contra o Ebola é produzida pela farmacêutica belga Janssen e provou ser capaz de induzir a produção de imunidade duradoura contra o Zaire ebolavírus em adultos e crianças acima de um ano de idade.

Essa é a primeira a ser aprovada pelo bloco que usa a tecnologia patenteada AdVac, feita a partir de um vetor viral. O método é o mesmo estudado pelo laboratório para a criação de vacinas contra a Covid-19, Zika e HIV.

O protocolo de imunização inclui duas doses, a primeira com a vacina belga Ad26.ZEBOV, e uma segunda produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic’s, a MVA-BN-Filo, com uma diferença de oito semanas entre as duas.

O pior surto de Ebola registrado até o momento atingiu os países do oeste africano entre 2014 e 2016. Naquele momento, foram cerca de 30 mil infectados e ao menos 11 mil mortos. Há ainda dois surtos ativos no continente, na República Democrática do Congo, que desde 2018 já matou 2 mil pessoas e tem uma mortalidade superior 65%.

Fonte: G1

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