quinta-feira, julho 02, 2020

Diretor dos institutos de saúde dos EUA está otimista e acredita que haverá vacina até fim do ano

O diretor dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, Francis Collins, disse nesta quinta-feira (2) que está otimista que o programa de aceleração de vacinas do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, vai gerar imunização segura e efetiva contra a Covid-19 até o final do ano.

Diretor do NIH, Francis Collins, e o diretor do CDC, Robert Redfield, participam de audiência do Subcomitê de Apropriações do Senado dos EUA sobre o plano de pesquisar, fabricar e distribuir uma vacina contra o coronavírus, em Washington, nos EUA, nesta quinta-feira (2)  — Foto: Saul Loeb / Reuters
Diretor do NIH, Francis Collins, e o diretor do CDC, Robert Redfield, participam de audiência do Subcomitê de Apropriações do Senado dos EUA sobre o plano de pesquisar, fabricar e distribuir uma vacina contra o coronavírus, em Washington, nos EUA, nesta quinta-feira (2) — Foto: Saul Loeb / Reuters

Em audiência no Senado norte-americano, ele afirmou que a meta de fabricar 300 milhões de doses dessa vacina até o início de 2021 pode ser cumprida.

Na audiência, Collins também disse que os EUA têm o objetivo de ter à disposição 1 milhão de testes rápidos para detecção da doença por dia em algum momento por volta de setembro, para permitir a reabertura de escolas e a retomada de eventos esportivos.

Os EUA passam por momento difícil no combate ao novo coronavírus, com novos picos da doença em estados que relaxaram as medidas de contenção. O país tem mais de 2,7 milhões de casos confirmados, e mais de 128 mil pessoas morreram de Covid-19 até esta quinta.

Vacinas em estágio avançado de estudos
Há três vacinas em desenvolvimento no programa norte-americano de aceleração do desenvolvimento de imunização contra a Covid-19 — uma delas é o projeto desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a empresa AstraZeneca, considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a mais adiantada entre todas as candidatas.

Essa vacina de Oxford, inclusive, está na fase de testes também no Brasil desde junho, quando começou a ser aplicada em profissionais de saúde em São Paulo. Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou parceria para desenvolvimento e produção dessa candidata, inclusive para colocar em distribuição caso seja aprovada.

Fonte: G1

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