quarta-feira, outubro 23, 2019

Queimaduras dificultam identificação de quarta vítima da queda de avião em BH

Não há prazo para a liberação da quarta vítima do acidente envolvendo um avião de pequeno porte que caiu no bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (21). De acordo com a Polícia Civil, a identificação não pode ser feita por arcada dentária ou pelas impressões digitais por causa do alto grau de queimaduras que o corpo sofreu.

Fogo é apagado após queda de avião no Caiçara, em Belo Horizonte. — Foto: Raquel Freitas/G1
Fogo é apagado após queda de avião no Caiçara, em Belo Horizonte. — Foto: Raquel Freitas/G1

Ele seria de Paulo Jorge de Almeida, pedreiro que iria trabalhar no local onde aconteceu a queda. A vítima estava com Pedro Antônio Barbosa, de 54 anos, cujo corpo foi sepultado nesta terça-feira (22).

“Já foi coletado material de DNA dos familiares para posterior comparação com o DNA que foi retirado do corpo da vítima. Nos mesmos moldes que acontecem em Brumadinho, é difícil extrair DNA de um corpo carbonizado, como é difícil extrair de um corpo em decomposição”, disse o superintendente técnico-científico do Instituto Médico-Legal, Thales Bittencourt de Barcelos.
Segundo o protocolo internacional seguido pelo órgão, os peritos têm até 90 dias para concluir a análise.

Pedro Antônio Barbosa (à esq.) e Paulo Jorge de Almeida (à dir.) morreram em acidente com avião em BH — Foto: Arquivo pessoal
Pedro Antônio Barbosa (à esq.) e Paulo Jorge de Almeida (à dir.) morreram em acidente com avião em BH — Foto: Arquivo pessoal

Acidente
Apenas 21 segundos após decolar do Aeroporto Carlos Prates, a aeronave de pequeno porte caiu no bairro Caiçara, matando quatro pessoas: Pedro Antônio Barbosa, Paulo Jorge de Almeida, Hugo Fonseca da Silva e o piloto Allan Duarte.

O dono da aeronave Ssrael Campras e Thiago Funghi Torres foram levados para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apura o caso. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a investigação tem o objetivo de prevenir novos acidentes com as mesmas características.

Em abril deste ano, outra aeronave caiu na mesma rua, matando o piloto Francisco Fabiano Gontijo. A aeronave pegou fogo e bateu no portão de uma casa. Até esta segunda-feira, as investigações deste caso não haviam sido concluídas.

Fonte: G1

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