quinta-feira, junho 07, 2018

Petrobras anuncia 4ª redução seguida no preço da gasolina nas refinarias

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A Petrobras anunciou uma redução de 0,48% no preço da gasolina comercializada nas refinarias. Com o reajuste, o litro da gasolina nas refinarias passará de R$ 1,9617 para R$ 1,9521 a partir desta sexta-feira (8). Trata-se da 4ª queda seguida.

Nesta quinta-feira (7), o preço da gasolina foi reduzido em 0,45%, e na quarta-feira (6) a redução foi de 1,35%. Já na terça, a queda foi de 0,68%. Em 1 mês, entretanto, o combustível ainda acumula alta de 6,06% nas refinarias.

Desde o início de maio, já foram anunciadas 14 altas e 10 quedas no preço da gasolina. Veja tabela abaixo:

Evolução dos preços cobrados pela Petrobras nas refinarias  (Foto: Divulgação/Petrobras)
Evolução dos preços cobrados pela Petrobras nas refinarias (Foto: Divulgação/Petrobras)

Já o preço do diesel seguirá em R$ 2,0316 o litro nas refinarias até esta quinta-feira, conforme ficou estabelecido pelo programa de subvenção ao combustível anunciado pelo governo, que prevê redução de R$ 0,46 no preço do diesel por 60 dias. Com a redução, o preço do combustível recuou 2,68% na comparação com o início de maio.

Veja como fica a cobrança do diesel com a ajuda que o governo dará à Petrobras (Foto: Karina Almeida/G1)
Veja como fica a cobrança do diesel com a ajuda que o governo dará à Petrobras (Foto: Karina Almeida/G1)

O repasse dos preços cobrados nas refinarias para as bombas depende das distribuidoras e dos donos dos postos. Nas últimas semanas, os cortes anunciados pela Petrobras não foram sentidos pelos consumidores, em meio à crise de abastecimento provocada pelos protestos dos caminhoneiros.

Levantamento semanal divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) mostra que o preço médio do diesel subiu 1% nos postos, enquanto que o da gasolina avançou 4%, na comparação com a semana encerrada no dia 26 maio, quando os caminhoneiros ainda estavam em greve.

A Petrobras adotou novo formato na política de ajuste de preços em 3 de julho do ano passado. Segundo a nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar.

As críticas à política de preços da Petrobras foram um dos fatores que provocaram a greve dos caminhoneiros e culminaram no pedido de demissão de Pedro Parente.

ANP fará consulta pública sobre reajustes
A ANP anunciou nesta terça-feira (5) que fará uma consulta pública para discutir a periodicidade do repasse dos reajustes dos preços dos combustíveis. O órgão vai colher sugestões entre 11 de junho e 2 de julho.

A consulta – ou Tomada Pública de Contribuições (TPC) – vai coletar dados, informações e evidências para criar uma resolução sobre o período mínimo para o repasse ao consumidor dos reajustes dos preços dos combustíveis.

Em nota, a Petrobras informou que irá colaborar com as discussões lideradas pela ANP, mas fala em manutenção da liberdade para formação de preços. "Um diálogo que permita a formação de preços alinhada às condições de mercado e maior previsibilidade, como proposto pela ANP, pode resultar em maior competição ao mesmo tempo em que mantém a liberdade para formação de preços da Petrobras e demais atores do setor de óleo e gás", disse a estatal.

Fonte: G1

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