terça-feira, outubro 31, 2017

PF faz operação para apurar suposto desvio de dinheiro da merenda escolar no AP

Ex-secretária de Educação, Conceição Medeiros foi conduzida coercitivamente (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira (31) operação para investigar um suposto desvio de dinheiro destinado à compra de merenda escolar no Amapá. Segundo a TV Globo apurou, a ex-secretária de Educação do estado Conceição Corrêa Medeiros foi alvo de mandado de condução coercitiva, quando o suspeito é obrigado a ir depor à polícia.
Batizada de Senhores da Fome, a operação da PF contou com a participação do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Amapá, da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Os suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção poderão responder na Justiça pelos crimes de peculato (irregularidades cometidas por servidor público), associação criminosa e falsidade ideológica.
De acordo com a assessoria da Polícia Federal, os agentes cumpriram, em Macapá, quatro mandados de prisão temporária, sete de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão. Em torno de 120 policiais federais atuaram na operação.

Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Secretaria de Estado da Educação (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Secretaria de Estado da Educação (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

A PF informou que a Senhores da Fome apura a suposta atuação de empresários, diretores de escolas e servidores da Secretaria de Educação do Amapá no esquema de corrupção que teria desviado cerca de R$ 2 milhões dos cofres públicos. A verba deveria ter sido aplicada na compra de merenda escolar para diversos municípios do Amapá.

Os investigadores apontam que o suposto esquema de corrupção deixou, pelo menos, 52 escolas públicas de Macapá sem alimentos da agricultura familiar.
Ainda conforme a PF, no início de 2016, vários diretores assinaram o termo de recebimento dos alimentos sem que tivessem sido entregues às instituições de ensino. Parte das falsas entregas teriam sido feitas no período de férias escolares.

Fonte: G1

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