quarta-feira, agosto 09, 2017

Carro atropela militares de patrulha antiterrorista na França

Local da ocorrência é isolado por forças de segurança, nesta quarta-feira (9) (Foto: Benoit Tessier/Reuters)
Um carro atropelou uma patrulha antiterrorista, deixando seis feridos, nesta quarta-feira (9), em Levallois Perret, perto de Paris, na França. As equipes que buscam combater ataques extremistas passaram a atuar no país depois dos atentados de 2015.
Segundo a Associated Press, um homem foi preso na região norte de Paris, e as autoridades investigam se ele está ligado com o incidente.
A procuradoria antiterrorista investiga o caso. A administração municipal informou que policiais estão em busca do motorista e, por enquanto, não descartam nenhuma hipótese. A operação policial procura por um veículo BMW preto.
Dois dos feridos foram internados em estado grave. Eles foram levados para o hospital militar Percy, em Clamart, informou a TV BFM.
O incidente aconteceu por volta das 8h30 locais (3h30 de Brasília) perto da Câmara Municipal de Levallois Perret, na periferia oeste de Paris. O atropelador fugiu.
A prefeitura de Levallois Perret indicou que a unidade antiterrorista atingida era formada por 16 agentes.
Ainda não se sabe se foi uma ação voluntária com motivação terrorista ou se foi um acidente, acrescentou o governo municipal.
Em declarações à emissora "France Info", o prefeito da localidade, o conservador Patrick Balkany, considerou "intolerável" e "vergonhosa" a "agressão" contra os militares.

Policiais e funcionários do serviço de resgate se aproximam do local onde agentes da polícia antiterrorista foram atropelados, em Levallois-Perret, na França, nesta quarta-feira (9)  (Foto: Thierry Chappé / AFP )
Policiais e funcionários do serviço de resgate se aproximam do local onde agentes da polícia antiterrorista foram atropelados, em Levallois-Perret, na França, nesta quarta-feira (9) (Foto: Thierry Chappé / AFP )

A ação acontece quatro dias depois que um jovem de 18 anos tentou entrar com uma faca na Torre Eiffel aos gritos de "Deus é Grande" em língua árabe. O agressor, que foi rendido pelas forças da ordem, tinha uma permissão do hospital psiquiátrico em que estava internado e para onde voltou a ser levado após ser examinado por especialistas.
No entanto, a Procuradoria Antiterrorista abriu uma investigação por "tentativa de assassinato", e por "associação criminosa com fins terroristas", depois que, durante a sua detenção, o jovem assegurou que mantém contato com o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O presidente francês, Emmanuel Macron, não se manifestou e segue os desdobramentos na sede do governo.
As equipes antiterroristas contam com 10 mil agentes em todo o país. Elas patrulham a França desde 2015, depois de uma série de ataques coordenados deixou mais de 100 mortos e centenas de feridos na casa de shows Bataclan, em restaurantes de Paris e no Stade de France, em Paris e Saint-Denis.

Fonte: G1

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