terça-feira, março 07, 2017

Suspeito de receber propina em eleição da Rio-16 renuncia a cargo no COI

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O ex-atleta namíbio Frankie Fredericks, cujo nome apareceu na imprensa francesa associado a suspeitas de corrupção durante o
processo de escolha da Rio-2016, anunciou nesta terça-feira sua renúncia da presidência da Comissão de Avaliação dos Jogos Olímpicos de 2024 no Comitê Olímpico Internacional (COI).

"Renuncio ao meu posto de presidente da Comissão de Avaliação dos Jogos de 2024, já que é essencial que o trabalho importante feito por meus colegas seja considerado realizado de maneira justa e imparcial", declarou Fredericks, em um comunicado transmitido à AFP.

"Paris e Los Angeles apresentam duas candidaturas fantásticas e não quero ser um elemento perturbador nesta grande competição", acrescentou Fredericks.

Membro do COI desde 2012, o ex-campeão mundial dos 200 metros acrescenta que não participará da votação para a designação da cidade organizadora dos Jogos de 2024, em setembro em Lima.

Na segunda-feira, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) havia anunciado, por sua vez, que Fredericks havia sido substituído no seio do grupo de trabalho da instância sobre a reintegração do atletismo russo acusado de doping institucionalizado.

Em um artigo publicado no sábado, 4 de março, o jornal francês Le Monde afirmou que Frankie Fredericks recebeu um pagamento de US$ 299.300 no dia da atribuição dos Jogos Olímpicos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) ao Rio, em 2 de outubro de 2009 em Copenhague.

O ex-velocista afirma que a entrega de dinheiro foi feita "em conformidade com um contrato fechado em 11 de março de 2007" "por serviços realizados entre 2007 e 2011" e que o pagamento "não está relacionado aos Jogos Olímpicos".

Este pagamento era procedente da sociedade do filho do ex-presidente da IAAF Lamine Diack, Papa Massata Diack. Este último é acusado de ter recebido US$ 1,5 milhão do empresário brasileiro Arthur Cesar de Menezes Soares Filho três dias antes da votação.

Fonte: Uol

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