Na avaliação da Justiça, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco – um dos primeiros delatores da Lava Jato – tem sido "displicente" no uso da tornozeleira
eletrônica, equipamento responsável por monitorar o cumprimento da pena.
Segundo a juíza federal substituta Carolina Moura Lebbos, foram registradas quatro faltas de fim de bateria nos dias 14 e 24 de janeiro e 21 de fevereiro, semana anterior ao Carnaval.
“A manutenção da carga da bateria da tornozeleira eletrônica encontra-se entre uma das obrigações expressas dos apenados em monitoramento”, afirmou a magistrada.
Segundo Carolina Moura, deixar o equipamento com “bateria fraca ou descarregada caracteriza descumprimento aos termos assumidos quando da sua inclusão no sistema de monitoramento eletrônico”, completou.
O ex-gerente Pedro Barusco já foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância. Contudo, devido a sua colaboração com a Justiça, Barusco cumprirá pena até abril do ano que vem no regime aberto diferenciado, com restrições.
“Não há displicência dele, mas do equipamento. Ele nunca saiu de casa. Mas o equipamento volta e meia tem falhas na bateria. Tem de melhorar é o sistema”, afirmou ao Blog o advogado Antonio Figueiredo Basto, que defende Barusco.
O criminalista também fez críticas à magistrada responsável por acompanhar a pena de Barusco. “Com todo o respeito, ela não tem competência para analisar se ele cumpre ou não o acordo”, enfatizou.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!