terça-feira, outubro 25, 2016

RN tem queda no emprego e nas exportações, diz Sebrae

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O Boletim dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural elaborada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, destacou ontem a retração do mercado de trabalho no
estado, indicando que os empregos com carteira assinada registraram mais um período de baixa no acumulado dos oito primeiros meses do ano.  Nesse intervalo, o saldo de empregos foi negativo, com uma perda de 13.012 postos de trabalhos. Esse número é o pior desde 2012, considerando o período de janeiro a agosto.
Adriano AbreuEntre janeiro e agosto, o saldo de empregos foi negativo, com perda de 13.012 postos de trabalho

Apesar desse desempenho negativo, a situação do emprego no estado mostra ligeira recuperação, uma vez que, a cada mês, diminui o total de postos perdidos. Entre 2012 e 2016, até junho, houve perda de 20.755 empregos formais e, até julho, essas perdas foram de 15.568 vagas. A inserção de agosto situa as perdas em 2.517 vagas.

Em agosto, as demissões atingiram uma fatia de empresas que tradicionalmente tem retrospecto de contratações, as empresas de pequeno porte. Foram 614 vagas encerradas nesse segmento. Já as microempresas e as empresas de médio e grande portes registraram saldo positivo no mês em questão com 339 e 2512 empregos, respectivamente.

O boletim também analisou a balança comercial potiguar nos oito primeiros meses do ano. As exportações tiveram queda de 17,5%. O volume negociado de US$ 150 milhões chega próximo dos US$ 149,6 milhões alcançados em igual período de 2012. As importações, com o valor de US$ 123,9 milhões, foram as mais baixas, com queda de 40,5% se comparado ao mesmo período do ano passado. Com isso, o saldo foi superavitado em pouco mais de US$ 26 milhões, quase o inverso do mesmo período ano passado quando o saldo da balança comercial potiguar apresentou um déficit de US$ 26,4 milhões.

Os produtos mais exportados foram o sal marinho (US$ 18,8 milhões), castanhas de caju (US$ 17,8 milhões) e os melões (US$ 15,5 milhões). Por outro lado, o Rio Grande do Norte importou principalmente trigo e misturas de trigo (US$ 33,5 milhões), fornos para minérios (US$ 6,5 milhões) e algodão (US$ 4,4 milhões).

O estudo analisou ainda a arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), uma das principais fontes de receita dos cofres do estado. No acumulado dos oito primeiros meses, o Rio Grande do Norte arrecadou R$ 3,1 bilhões referentes a esse imposto. Isso é 7% a mais que o arrecadado em igual período do ano passado.

Número
20.755 Postos de trabalho foram perdidos no estado entre os anos 2012 e 2016, de acordo com Boletim do Sebrae.

Fonte: Tribuna do Norte

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