quarta-feira, outubro 05, 2016

Resultado das eleições dá base confortável para governo aprovar PEC do Teto, diz diretor da CNI

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O diretor de Políticas e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes, afirmou para empresários brasileiros e japoneses
que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impõe limite aos gastos públicos será uma revolução para o país e deve ser aprovada. Ele participou do painel Panorama econômico do Japão e do Brasil e perspectivas de reforma, da 19ª reunião conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, nesta terça-feira (4), em Tóquio, no Japão.

Segundo José Augusto, o Brasil não tem escolha em relação à meta fiscal, porque a pressão dos juros sobre a dívida pública é muito alta. O diretor explicou que a PEC do teto será quase um seguro para que o setor produtivo não tenha que conviver com aumentos sistemáticos da carga tributária, o que reduz o nível de competitividade das empresas. “Essa PEC trará algo novo para o Brasil que é, pela primeira vez, a discussão do orçamento. Nosso orçamento era uma obra de ficção. Se queremos gastar mais em educação ou mais em saúde, teremos que fazer escolhas. A sociedade tem que fazer escolhas. E o setor privado terá que discutir o que considera mais relevante”, afirmou.

A PEC prevê que, nos próximos 20 anos, os gastos do governo não poderão crescer mais do que a inflação. José Augusto lembrou que, nos últimos cinco anos, a economia brasileira sofreu profundos golpes, quando se decidiu por uma nova matriz econômica, para substituir o modelo criado em 1995 que estava dando certo. Dessa forma, a inflação, que era uma doença brasileira desde 1960, retornou depois de ter sido domada em 1995. Segundo ele, o reaparecimento da desordem, em 2011, foi um desastre. “Precisamos de muita capacidade de reagir para podermos sair dessa brutal recessão, sem precedentes na história do Brasil. Não podemos ser complacentes com a questão fiscal nem com a melhoria do ambiente de negócios”, explicou o economista.

Fonte: Portal Noar

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