quinta-feira, abril 02, 2015

Grupo islamita mata 15 e faz reféns em universidade no Quênia

2.abr.2015 - Alunos da Universidade de Garissa, localizada no leste do Quênia e na fronteira com a Somália, se abrigam em um veículo depois de fugir de um ataque de homens armados. O incidente ocorreu por volta das 5h30 (horário local, 23h30 de quarta-feira em Brasília), quando os atiradores entraram no recinto universitário e começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos. A polícia e os militares cercaram os prédiosPelo menos 15 pessoas morreram e outras 65 ficaram feridas em ataque realizado nesta quinta-feira (2) por homens armados na Universidade de Garissa, no leste do Quênia, que
tomaram como reféns estudantes cristãos em uma das residências do campus. O ataque foi reivindicado pela milícia somali Al Shabab, ligada à Al Qaeda.

Neste momento está sendo efetuada uma ação conjunta das Forças de Defesa do Quênia e da polícia, que já conseguiu esvaziar quatro das três residências universitárias, enquanto os atiradores seguem entrincheirados em uma delas com um número desconhecido de reféns, informou o Ministério do Interior do país. 

Os terroristas afirmaram que a ação é uma vingança contra a intervenção de tropas do Quênia na Somália.

"O Quênia está em guerra com a Somália (...) nosso povo continua lá, eles estão lutando e sua missão é matar os que são contrários aos shebab", disse à AFP por telefone um porta-voz dos islamitas, Sheikh Ali Mohamud Rage.

O ataque começou por volta das 5h30 (horário local, 23h30 de quarta-feira de Brasília), quando os atiradores entraram no recinto universitário e começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos.

Os atiradores conseguiram entrar nas residências do campus após enfrentar-se em um tiroteio com os policiais que protegiam a entrada desta área, explicou o inspetor geral da polícia, Joseph Boinnet, que se encontra no local.

As Forças de Defesa do Quênia e a polícia, que efetuam uma ação conjunta no terreno, conseguiram evacuar três dos edifícios onde se alojam os universitários. No entanto, o grupo armado se entrincheirou em outro dos prédios, onde tomaram como reféns um número indeterminado de estudantes.

Algumas testemunhas relataram ao jornal queniano "The Standard" que os atiradores entraram no campus quando os estudantes se preparavam para realizar as orações matutinas.

Fonte: Uol

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