quarta-feira, setembro 17, 2014

Corpo de mulher sepultado há 15 anos desaparece de túmulo no RS

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O corpo de uma mulher, que morreu há 15 anos, sumiu do cemitério de Pelotas, no Sul do Rio Grande do Sul. Segundo a família,
o corpo de outra pessoa está enterrado no túmulo, adquirido pelo valor de R$ 1,8 mil. As marcas no concreto indicam que no dia 16 de julho deste ano ocorreu outro sepultamento no espaço, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV (veja o vídeo acima).
A lápide com a foto e a data de falecimento de Jacy Teixeira foi encontrada encostada em uma parede do cemitério, ao lado de outras lápides. De acordo com a família, depois de ser retirado do túmulo, o corpo foi exumado sem autorização.
“Eu acho uma falta de respeito. Já compramos para não ter que tirar ela dali, para não mexerem", desabafa a filha Luci Dias. “O sentimento que fica é de todos os anos vir aqui, todas as datas comemorativas, dia das mães. 12 de outubro agora seria aniversário dela, e onde a gente vai botar uma flor, um carinho pra ela, fazer uma oração?", completa a irmã, Rosane Dias.

Túmulo foi alugado para outra família no RS (Foto: Reprodução/RBS TV)Túmulo foi alugado para outra família no RS
(Foto: Reprodução/RBS TV)
A administração do cemitério admite que houve um erro, mas não quis explicar oficialmente o que motivou a falha. Também não foi informado o que foi feito com o corpo. Outro túmulo foi oferecido à família, porém, para as irmãs, a alternativa não supre o susto e a dor de não ter encontrado o corpo da mãe no espaço que pertence à família. “A gente quer o mesmo túmulo, a gente quer a promessa que eles vão nos devolver o túmulo que é nosso”, afirma Gelci Dias.
Uma ocorrência policial foi registrada e, de acordo com o Procon, a lei ampara o consumidor, já que o túmulo foi alugado para outra família.
"Os danos terão que ser via judicial, mas eles podem requerer via Procon a devolução da quantia paga. É o mínimo que pode ser solicitado, até porque fere um direito básico do consumidor, que é a informação. Eles deveriam ter sido avisados, mesmo que estivesse em atraso, que não é o que aconteceu, porque eles tem o título de jazigo perpétuo", explica Nóris Finger, do Procon de Pelotas.


Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!