Moradores do Jucuri sofrem com falta d’água

Moradores da comunidade do Jucuri, zona rural de Mossoró, enfrentam transtornos com o desabastecimento de água potável na região. O problema se agravou

nos últimos meses, ocasionando ainda mais dificuldades às famílias que residem no local.

De acordo com o vice-presidente do Conselho Comunitário local, Raimundo Lucas, mais conhecido como “Galego do Jucuri”, há ruas em que a falta d’água já contabiliza três meses. “Se disserem que o problema está resolvido, não é verdade. Temos poço, reservatório, mas a Prefeitura não quer assumir a responsabilidade pela ativação e manutenção desses equipamentos”, destaca.

Ainda conforme Raimundo Lucas, os próprios moradores já foram até a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM), reivindicar a ativação do poço, construído pelo Governo Federal, a partir de constantes reivindicações da deputada federal Sandra Rosado e também de solicitações da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e do vereador Lairinho Rosado (PSB), em Brasília.

“A Prefeitura agora diz que articulou junto ao Dnocs a instalação do poço, nós sabemos que isso não é verdade. Diz também que está garantindo o abastecimento no Jucuri. Onde? Temos o poço, o reservatório, mas precisamos mendigar aos gestores por água, uma verdadeira humilhação”, lamenta “Galego”.

Segundo o vice-presidente do Conselho Comunitário, os moradores decidiram buscar ajuda no Ministério Público para que a situação seja resolvida. “Pedimos ao MP para que intervenha nesse caso. O sofrimento da população é grande. Chega de enganação”, desabafa Raimundo Lucas.

A equipe do jornal O Mossoroense tentou contato com o secretário de Agricultura e Recursos Hídricos da PMM, Rodinelli Carlos, mas o seu celular pessoal estava desligado.

Na última terça-feira, 26, a Prefeitura se manifestou sobre o problema, enfatizando através de seus veículos oficiais que o abastecimento de água no Jucuri estava garantido.

“De acordo com o secretário de Agricultura e Recursos Hídricos, Rondinelli Carlos, nos últimos dias foram realizadas diversas reuniões com o Dnocs, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) e a Companhia de Serviços Elétricos do Rio Grande do Norte (Cosern) para que possa ser acelerado o processo de implementação do poço, principalmente com a Cosern, para que seja liberada a eletricidade”, afirma o material encaminhado para a imprensa pela PMM.

Fonte: O Mossoroense