O candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves(PMDB) vai buscar recursos federais para combater o caos na segurança pública.” “Recurso federal é
Um exemplo de programa federal é o Brasil Mais Seguro, que em Alagoas diminuiu a criminalidade em cerca de 30%. O programa foi viabilizado no Rio Grande do Norte com a intermediação do deputado Henrique Alves, mas o atual Governo não conseguiu implementá-lo. “Tentamos trazer para cá, mas não conseguiram implementar. Precisamos de uma parceria efetiva para dar ao cidadão um direito que é dele”, afirma.
Outra constatação grave: Desde a posse de Rosalba Ciarlini e do seu vice, Robinson Faria, o efetivo da PM diminuiu em mais de mil homens.Eram 10.100 em 2010 e hoje são 9.050 policiais à disposição do Comando da PM. Isso faz com que a o índice de policiais tenha caído de um para 313 habitantes para um para cada 372 habitantes.
São policiais que se aposentaram, mudaram de profissão ou faleceram, sem substituição. O déficit é um dos principais problemas detectados no Mapa da Violência do Rio Grande do Norte.
A escalada da criminalidade com ocorrências crescentes de homicídios, assaltos e furtos, tem em sua base a diminuição do efetivo de policiais militares nas ruas.Essa queda pode ser vista claramente ao se analisar os números e estatísticas da segurança pública no RN. O Estado tem cada vez menos policiais militares para fazer a segurança do cidadão.
O número está muito abaixo da real necessidade do RN. Uma lei estadual estabelece o quantitativo de 13.466 praças, mas o Estado nunca chegou a esse número. O mais próximo foi justamente em 2010, quando havia pouco mais de 10 mil homens. O déficit atualmente é de mais de quatro mil policiais.
Essa falta de policiamento se reflete nas estatísticas de crime no Estado. Em 2013, foram registrados 2.789 assaltos nas ruas de Natal, a capital do Estado. Isso significa que Natal teve 232 assaltos por mês ou sete por dia. Dados recentes do Mapa da Violência mostram, no mesmo caminho, que o Rio Grande do Norte é o Estado com maior crescimento do número de homicídios do Brasil.
O problema se torna ainda mais grave por conta da quantidade de policiais que deixam a corporação todos os anos. De 2010 até hoje, 1.050 entregaram os seus distintivos. Os motivos são variados: aposentadoria, morte, aprovação em outro concurso e doenças. O pior é que o atual governo sequer sinaliza que vai contratar mais policiais para substituir as perdas.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) recomenda que, em conglomerados urbanos, como a região metropolitana de Natal, os governos disponibilizem um agente policial – PM, polícia civil, guarda municipal, agentes do Itep, entre outros – para cada 250 habitantes. Em áreas rurais, a proporção é de 1 agente para cada 450 habitantes.
O assunto, inevitavelmente, entrou na pauta dos candidatos a cargo público da próxima eleição. Henrique Alves tem sido abordado sobre a insegurança em todas as regiões por onde passa. Ele é a favor do aumento do efetivo da polícia para melhorar a segurança dos potiguares. “Para 53% das pessoas, a segurança é a aflição maior”, analisa o deputado Henrique Alves.
Para enfrentar o problema, o deputado Henrique Alves defende o incremento da corporação, chamando os aprovados em concurso público e realizando outros concursos, além da integração entre a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros. Além da PM, o candidato Henrique Alves tem no seu plano de governo a proposta de ampliar o efetivo da polícia civil no Estado, que em 1982 era de 700 policiais e hoje, decorridos 34 anos, é de 1400 policiais.
Reprodução Cidade News Itaú via Portal JH
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