terça-feira, junho 24, 2014

Programa de microcrédito do BNB ultrapassa 100 mil clientes ativos no RN

Linhas de crédito são concedidas nas agências do BNB No mês de junho, o Crediamigo, maior programa de Microcrédito Produtivo Orientado da América do Sul, alcançou a marca de mais de 100 mil clientes em sua carteira, um
resultado histórico para o povo potiguar. 
Em 15 anos de atuação, o Programa já beneficiou milhares de brasileiros. São 1,7 milhão de clientes ativos com 14 mil operações desembolsadas por dia.
“Esse número é muito estimulante, principalmente porque sabemos que os benefícios do crédito orientado se estendem também às famílias destes clientes. E além de impulsionar o crescimento dos pequenos empreendedores informais, também promove a inclusão social no Estado”, afirma Francisca Morais Castanha, gerente de Microfinanças do BNB no RN.
O Programa tem foco no empreendedor informal, mas também atende microempreendedores formalizados com faturamento de até R$ 120 mil ano, por meio de capital de giro. São sacoleiros, pipoqueiros e comerciantes de uma forma geral, que se unem na formação de “grupos solidários”, entre três e dez pessoas, e realizam o empréstimo.
É o caso de Ana Maria Marques, de 58 anos. Moradora do bairro de Felipe Camarão. Ela construiu um pequeno ponto comercial em sua própria casa para vender água, refrigerante e até roupas e calçados. Hoje, Ana Maria é líder de um dos grupos solidários e reconhece os benefícios do Programa. “O Crediamigo ajuda muito a gente. Quando nós recebemos, é uma bênção”, ressalta.
Assim como o crédito é autorizado para o grupo, o pagamento também é feito em conjunto. Essa ação proporciona a diminuição da inadimplência, já que cada participante estimula o outro a pagar em dia.No Rio Grande do Norte, a inadimplência é de apenas 0,92%, uma das menores do país.
Outro dado interessante é que boa parte dos empreendedores que adere ao Programa é formada por mulheres. No Brasil, 66,89% são do público feminino; no Rio Grande do Norte, um pouco mais: 67,93%.
Mulheres fortes como Maria Auxiliadora, de 46 anos. Ela montou uma loja de variedades na casa do pai e queria crescer. As coisas melhoraram e hoje o pequeno comércio ganhou nome nas ruas de Felipe Camarão. “Essa ajuda que recebemos é importante demais. No meu caso tinha um ponto pequeno e pude aumentar”, afirma.

Reprodução Cidade News Itaú via O Mossoroense

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